Simone Fideles de Sá, Adilson Fernando Sales de Barros
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Trata-se de um estudo descritivo, transversal, prospectivo com abordagem qualitativa, realizado nas unidades de ABS do município de Serra Talhada-PE. Constatou-se que, no âmbito da atenção básica, a população LGBT vem tendo seu direito violado, a equidade em detrimento das suas especicidades negada e sua assistência a saúde comprometida, quanto a abordagem do cuidado. O não reconhecimento dessa população como seres estigmatizados, marginalizados e invisibilizados socialmente, são fatores que acarretam nesses resultados, bem como, o décit no processo de formação do enfermeiro generalista, que não é preparado para reconhecer e atender as demandas inerentes ao público LGBT. 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SAÚDE LGBT NA ATENÇÃO BÁSICA: ENFERMEIROS FRENTE AO CUIDADO INTEGRAL DESSE PÚBLICO SERRATALHADENSE
A Atenção Básica de Saúde (ABS) é tida como a porta principal de entrada da população ao Sistema Único de Saúde (SUS), assim sendo, é imprescindível que ela assume um perfil acolhedor, inclusivo, socializador, livre de qualquer tipo de preconceito, discriminação ou barreiras no seu acesso. Assim, foi instituída a política LGBT, no intuito de fortalecer essa porta, garantir acesso, direitos e reconhecimento dessas pessoas, tendo o enfermeiro como um profissional importante na efetivação da mesma, pelo papel que assume de assistente, educador e muitas vezes, coordenador da unidade. O objetivo desse estudo foi compreender os sentidos atribuídos por enfermeiros que atuam na ABS, acerca da importância do seu trabalho na assistência à saúde de LGBT's. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, prospectivo com abordagem qualitativa, realizado nas unidades de ABS do município de Serra Talhada-PE. Constatou-se que, no âmbito da atenção básica, a população LGBT vem tendo seu direito violado, a equidade em detrimento das suas especicidades negada e sua assistência a saúde comprometida, quanto a abordagem do cuidado. O não reconhecimento dessa população como seres estigmatizados, marginalizados e invisibilizados socialmente, são fatores que acarretam nesses resultados, bem como, o décit no processo de formação do enfermeiro generalista, que não é preparado para reconhecer e atender as demandas inerentes ao público LGBT. Considerando que há carência em estudos nacionais abordando questões de sexualidade e da política LGBT, evidencia a necessidade de trabalhar com enfermeiros esses assuntos desde a sua formação.