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Abstract
O artigo pretende indicar em que medida a leitura de “O estilo tardio de Beethoven”, de Theodor W. Adorno foi decisivo para a redação e compreensão do famoso capítulo VIII do Doutor Fausto, de Thomas Mann. Sabe-se, pela correspondência, pelo diário e pelo livro acerca da gênese do seu romance, que Mann relatou, com detalhes, sua relação com Adorno, na época da redação do livro. Com isso pretende-se mostrar que existem dois aspectos da interpretação de Adorno que, impregnam, sobremaneira, o capítulo VIII. Primeiro, a crítica de uma interpretação psicológica das obras tardias do famoso compositor e segundo, o modo pelo qual, segundo Adorno, o Beethoven tardio reelabora as relações entre subjetividade e objetividade, entre criador e obra.