Existe correlação entre atividade elétrica muscular e cerebral após treino com terapia de contensão do membro superior e tronco em sujeitos com acidente vascular encefálico?
Vivian Aparecida de Oliveira, M. Dias, Aline Medeiros de Paula Mendes, A. S. Santos, L. M. Reis, Andréia Maria Silva Vilela Terra
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Abstract
Objetivo: Verificar se existe correlação entre excitabilidade central e periférica após o treino com a terapia de restrição induzida do movimento (TRIM) modificada associada a contensão de tronco para o membro superior parético após Acidente Vascular Encefálico (AVE). Métodos: Ensaio clínico controlado onde vinte e dois voluntários foram selecionados e randomizado em dois grupos: Grupo Controle (GC) e Grupo Experimental (GE). Eles foram avaliados por meio do eletroencefalograma (EEG) e da eletromiografia (EMG) de superfície. Os canais EEG analisados foram: Canal Ântero Frontal (AF3/AF4); Canal Frontal região medial (F7/F8); Canal Frontal região lateral (F3/F4); Canal Fronto Central (FC5/FC6); Região temporal (T7/T8); Região occipital (O1/O2). Os músculos analisados com EMG foram bíceps braquial, flexores e extensores de punho. As avaliações foram realizada durante a atividade, por dez minutos. O GE recebeu o treinamento com TRIM modificada uma hora por dia, duas semanas consecutivas. Resultados: O GC (pós-intervenção) apresentou correlação moderada negativa (r= -0,69; p= 0,02) do canal Fa com extensor de punho. O GE apresentou (pré-intervenção) correlação moderada negativa do canal AF (r= -0,68; p= 0,02) e FC (r= -0,71; p= 0,01) com flexor de punho. Na pós intervenção apresentou correlação positiva do canal Fa (r= 0,61; p= 0,04) com o extensor de punho. Conclusão: A TRIM modificada associada à contensão de tronco para o membro superior parético apresentou correlação positiva do canal Fa com o músculo extensor de punho e o grupo não treinado apresentou correlação negativa do canal Fa com extensor de punho.