Regiane Regina Pavão, V. Soares, A. B. C. R. Lima, Denise Aparecida Gonçalves de Oliveira, É. S. Lopes, Cristina Tischer Ranalli Aparecido, Cláudia de Moura, D. Catalan, S. Marques
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Abstract
Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é uma doença de caráter crônico e progressivo, caracterizada pelas alterações na secreção de insulina, definida como qualquer grau de hiperglicemia. Atualmente, a DMG representa 90% dos casos de gravidez de risco, levando a uma elevada taxa de morbidade e mortalidade fetal. No Sistema Público de Saúde do Brasil, estima-se que 7,6% das gestantes com mais de 20 anos apresentam a doença. O objetivo do presente estudo foi avaliar a incidência de DMG no Hospital Universitário (HU) de Jundiaí-SP, analisando os principais fatores envolvidos no desenvolvimento da doença, bem como as complicações maternas e fetais. A pesquisa foi realizada após aprovação pelo Comitê de Ética Humana da Universidade Paulista UNIP, nº 987.858. Foi aplicado um questionário de 17 perguntas para 40 gestantes, do período de março a abril de 2015. A incidência de DMG foi de 12,5%, sendo os atores de risco apontados: obesidade, síndrome dos ovários policísticos (SOP), histórico de Diabetes Mellitus (DM) tipo I ou II na família e idade avançada. Todas as gestantes entrevistadas realizavam dieta para o controle da doença e apenas uma utilizava medicamento antidiabético oral. Nenhuma das gestantes do estudo apresentou quadro hipertensivo, provavelmente pelo controle alimentar realizado. Os resultados apontam que a incidência de DMG no HU de Jundiaí-SP foi maior que na literatura correlata. O diagnóstico precoce da doença é muito importante para um melhor controle, evitando complicações, como hipertensão. Caso todas as pacientes realizassem um tratamento adequado durante o período gestacional, mantendo a glicemia controlada, não haveria complicações, ou até mesmo a evolução para o DM materno após o parto.