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Abstract
Este artigo investiga, através de um conjunto de dados qualitativos e quantitativos, a dependência dos trabalhadores dos sectores formal e informal das fontes de conhecimento digital e não digital e a sua utilidade nos processos de planeamento da reforma. Os resultados mostram que os trabalhadores utilizam o hibridismo de artefactos de aprendizagem digital e não digital na obtenção de informações para o planeamento da reforma. Os utilizadores de conhecimento não digital podem ser designados como socialmente excluídos da utilização do espaço digital. Estes são perspetivados através do enfoque nas utilizações, no funcionamento, na capacidade e na agência. A literacia digital facilita o acesso às informações necessárias para o planeamento da reforma através de media sofisticados e outros conhecimentos e competências associadas, enquanto o planeamento da reforma oferece oportunidades para a obtenção de informações necessárias para a inclusão social. O teste V de Cramer de 0,705 indica uma associação forte entre as fontes de informação do planeamento da reforma e a utilidade. Comparativamente, os trabalhadores do sector formal estão mais expostos a, e/ou são usuários de artefactos e literacia digital devido à natureza do seu trabalho e assim são mais digitalmente instruídos o que tem implicações em termos de desigualdade.
Isto pode ter consequências no aumento das disparidades na preparação da reforma. A intensificação do planeamento da reforma pode ser auxiliada no futuro através de um maior conhecimento digital, resgatando assim grupos sociais relativamente invisíveis, nomeadamente os trabalhados do sector informal na era digital.