{"title":"EXPERIÊNCIA COMO ACONTECIMENTO: A NECESSIDADE DE UMA NOVA LÍNGUA PARA A EDUCAÇÃO EM JORGE LARROSA","authors":"S. Mendonça, Amanda Tavares Venturoso","doi":"10.18226/21784612.v25.e020010","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O estudo consiste na discussao da perspectiva larrosiana do conceito de experiencia, a partir do livro Tremores . Partiu da pergunta: O conceito de experiencia como acontecimento fundamenta a necessidade de uma nova lingua educacional? O metodo tratou de pesquisa bibliografica que teve o inicio na revisao de literatura sobre o tema, analise sistematica do livro Tremores , da mesma forma que problematizacao em torno do conceito de acontecimento em Martin Heidegger e de experiencia em Walter Benjamin. Como resultado, o conceito de experiencia se expressa como raridade e deve ser pensado como acontecimento capaz de trazer novos sentidos. Para Larrosa, pensar novos sentidos e pensar novas realidades, tendo como base os sentidos gerados pelos mecanismos de subjetivacao que existem em cada individuo. Sendo o sentido individual e subjetivo, e responsavel por mostrar a cada individuo uma forma de experiencia. Assim, a aposta diz respeito a necessidade de se repensar as linguagens, das quais emergem o mundo de cada individuo, e, alem disso, de pensar a pedagogia como transformadora do que ja existe por meio da linguagem. A linguagem possibilita a compreensao de si e do outro, em uma realidade abstrata que se perdeu das palavras e se distanciou da verdadeira experiencia e do mundo real, enquanto acontecimento. Por derradeiro, o estudo demonstrou a necessidade de uma nova lingua para a educacao em Jorge Larrosa, como necessidade de fortalecimento da potencia que habita entre aqueles que escutam e aqueles que falam, dos que nao desejam colocar fim a identidade do sujeito, destrui-la, mas dar possibilidades para que a identidade se abra a novas significacoes, a fim de construir o acontecimento, a abertura e o conhecimento.","PeriodicalId":260095,"journal":{"name":"Conjectura filosofia e educação","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Conjectura filosofia e educação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18226/21784612.v25.e020010","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O estudo consiste na discussao da perspectiva larrosiana do conceito de experiencia, a partir do livro Tremores . Partiu da pergunta: O conceito de experiencia como acontecimento fundamenta a necessidade de uma nova lingua educacional? O metodo tratou de pesquisa bibliografica que teve o inicio na revisao de literatura sobre o tema, analise sistematica do livro Tremores , da mesma forma que problematizacao em torno do conceito de acontecimento em Martin Heidegger e de experiencia em Walter Benjamin. Como resultado, o conceito de experiencia se expressa como raridade e deve ser pensado como acontecimento capaz de trazer novos sentidos. Para Larrosa, pensar novos sentidos e pensar novas realidades, tendo como base os sentidos gerados pelos mecanismos de subjetivacao que existem em cada individuo. Sendo o sentido individual e subjetivo, e responsavel por mostrar a cada individuo uma forma de experiencia. Assim, a aposta diz respeito a necessidade de se repensar as linguagens, das quais emergem o mundo de cada individuo, e, alem disso, de pensar a pedagogia como transformadora do que ja existe por meio da linguagem. A linguagem possibilita a compreensao de si e do outro, em uma realidade abstrata que se perdeu das palavras e se distanciou da verdadeira experiencia e do mundo real, enquanto acontecimento. Por derradeiro, o estudo demonstrou a necessidade de uma nova lingua para a educacao em Jorge Larrosa, como necessidade de fortalecimento da potencia que habita entre aqueles que escutam e aqueles que falam, dos que nao desejam colocar fim a identidade do sujeito, destrui-la, mas dar possibilidades para que a identidade se abra a novas significacoes, a fim de construir o acontecimento, a abertura e o conhecimento.