Avaliação da qualidade da água de nascentes da Bacia do Arroio Andréas, RS, Brasil, com base em ensaios ecotoxicológicos e genotoxicológicos com Daphnia magna (Straus, 1820)
Daiane Cristina de Moura, Francisco Moraes Taques, Alexandre Rieger, E. A. Lobo
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Abstract
A avaliação convencional da qualidade da água é realizada medindo variáveis físico-químicas e microbiológicas, no entanto outras metodologias podem ser empregadas, como ensaios de ecotoxicidade e genotoxicidade. Assim, esta pesquisa objetivou avaliar a qualidade da água de nascentes da Bacia do Andréas, RS, utilizando o enfoque convencional, bem como ensaios ecotoxicológicos e genotoxicológicos, usando o Ensaio Cometa (EC) com o organismo-teste Daphnia magna. Foram avaliadas amostras de água de 19 nascentes na bacia, em setembro de 2015. As variáveis medidas foram: temperatura, pH, turbidez, oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio, nitratos, fosfato, sólidos totais dissolvidos e coliformes termotolerantes. O teste ecotoxicológico seguiu a norma brasileira NBR-12713, e para o teste genotoxicológico, aplicou-se o EC. Comparações foram feitas utilizando a prova estatística de Mann-Whitney com α = 5%. Os resultados ecotoxicológicos indicaram que nenhuma amostra foi classificada como tóxica, enquanto que os genotoxicológicos indicaram toxicidade em 47,4% das amostras. Entretanto, considerando as análises convencionais, essas amostras foram classificadas como classes de uso 1 ou 2 do CONAMA, resolução 357/2005, consideradas de boa qualidade. Esses resultados destacam a importância de testes genotoxicológicos como ferramenta complementar na avaliação da qualidade da água, já que detecta alterações mesmo em águas consideradas de boa qualidade.