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Abstract
A Boca Maldita é uma instituição simbólica do centro de Curitiba, significativa na identidade curitibana. Para a análise, recorreu-se a observações, fotografias, desenhos e registros sonoros. A interpretação adotou a perspectiva de “invenção de tradições”, referendada por fontes primárias e obras sobre o desenvolvimento de Curitiba. Privilegiou-se uma leitura qualitativa, por meio da ideia de apropriação e territorialidade, da sociologia maffesoliana, da antropologia da performance e de técnicas de observação participante. Uma tradição foi criada e passou a fazer parte dos discursos como fato, gerando alterações físicas, sensoriais e comportamentais. A territorialidade é fluida, promovendo extensões do espaço público para o privado e vice-versa. A institucionalização vai além da configuração física ou da lógica articulada. Práticas ritualizadas consolidam-se no espaço vivido. A ‘tribo’ se reúne e cria um “pedaço”, rotineiramente reterritorializado. A comunidade reconhece a tribo e suas práticas; a tradição se consolida e se torna memória e história.