Danise Royer, Fátima Nair Piaia, José Roberto Vanni, Mateus Silveira Martins Hartmann, Volmir João Fornari, Flávia Baldissarelli Marcon
{"title":"Pulpotomia na rede pública em municípios da região norte do Rio Grande do Sul","authors":"Danise Royer, Fátima Nair Piaia, José Roberto Vanni, Mateus Silveira Martins Hartmann, Volmir João Fornari, Flávia Baldissarelli Marcon","doi":"10.18256/2238-510X.2018.V7I2.2789","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Avaliar a decisão dos cirurgiões-dentistas frente à utilização da pulpotomia na rede pública em 16 municípios do Rio Grande do Sul, RS. Métodos: O estudo possui desenho transversal, quantitativo, com delineamento descritivo. A amostra não-probabilística, de conveniência, foi formada por 40 cirurgiões-dentistas. A coleta de dados se fez pelo envio de questionários aos profissionais da rede pública, com questões relacionadas à técnica de pulpotomia, e perguntas de relação social. Resultados: os resultados demonstraram que 92,5% (n=37) dos profissionais relataram não realizar tratamento endodôntico no serviço de atendimento público. Em relação à pulpotomia, 52,5% (n=21) realizam a técnica e quanto à técnica ser empregada no serviço público, 77,5% (n=31) relatam que deveria ser empregada. Mais da metade dos profissionais, 67,5% (n=27), responderam que consideram provisória a técnica de pulpotomia. No serviço público em que atuam 57,5% (n=23) não utilizam raio-x. Conclusões: Concluiu-se que um pouco mais da metade dos cirurgiões-dentistas pesquisados realizam a técnica de pulpotomia na rede pública, mesmo sem às vezes possuir as condições ideais para tal, como a ausência de raio-x. Utilizam como substância irrigadora o soro fisiológico e capeamento pulpar o hidróxido de cálcio e acreditando ser viável, porém com caráter provisório.","PeriodicalId":272527,"journal":{"name":"Journal of Oral Investigations","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-08-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"2","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Journal of Oral Investigations","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18256/2238-510X.2018.V7I2.2789","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 2
Abstract
Objetivo: Avaliar a decisão dos cirurgiões-dentistas frente à utilização da pulpotomia na rede pública em 16 municípios do Rio Grande do Sul, RS. Métodos: O estudo possui desenho transversal, quantitativo, com delineamento descritivo. A amostra não-probabilística, de conveniência, foi formada por 40 cirurgiões-dentistas. A coleta de dados se fez pelo envio de questionários aos profissionais da rede pública, com questões relacionadas à técnica de pulpotomia, e perguntas de relação social. Resultados: os resultados demonstraram que 92,5% (n=37) dos profissionais relataram não realizar tratamento endodôntico no serviço de atendimento público. Em relação à pulpotomia, 52,5% (n=21) realizam a técnica e quanto à técnica ser empregada no serviço público, 77,5% (n=31) relatam que deveria ser empregada. Mais da metade dos profissionais, 67,5% (n=27), responderam que consideram provisória a técnica de pulpotomia. No serviço público em que atuam 57,5% (n=23) não utilizam raio-x. Conclusões: Concluiu-se que um pouco mais da metade dos cirurgiões-dentistas pesquisados realizam a técnica de pulpotomia na rede pública, mesmo sem às vezes possuir as condições ideais para tal, como a ausência de raio-x. Utilizam como substância irrigadora o soro fisiológico e capeamento pulpar o hidróxido de cálcio e acreditando ser viável, porém com caráter provisório.