{"title":"Sobre o conceito de Crítica da política no Jovem Karl Marx","authors":"Bryan Félix da Silva de Moraes","doi":"10.34024/limiar.2017.v4.9218","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"busca-se demonstrar que os estudos e escritos desenvolvidos por Karl Marx entre 1843-1845 – aqueles da crítica da filosofia do Direito e do Estado de Hegel – comportam um conceito de Crítica da política que responde a uma necessidade histórica de atualização do nexo entre finalidade ético-prática e o saber sócio-político, sob a forma de uma renovada reflexão adequada à práxis presente. Este movimento crítico de Marx sintetiza-se em uma oposição à formalidade (especulativa) e às figuras de consciência ou ao “espírito geral” da filosofia hegeliana do direito e do Estado que, para ele, expressam e guiam a práxis moderna, invertendo-a ou distorcendo suas relações reais de determinação – sobretudo aquelas referentes ao binômio “Sociedade Civil/Estado”. Como contrapartida à formalidade especulativa, Marx lança mão de um movimento teórico-prático de caráter antiespeculativo, representado por um saber imediato, cuja determinação mais importante reside na valorização da finalidade éticoprática do saber sócio-político que visa reverter uma determinada situação histórica de estranhamento do político, isto é, que empreenda um movimento emancipatório.","PeriodicalId":136173,"journal":{"name":"Revista Limiar","volume":"73 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-03-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Limiar","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.34024/limiar.2017.v4.9218","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
busca-se demonstrar que os estudos e escritos desenvolvidos por Karl Marx entre 1843-1845 – aqueles da crítica da filosofia do Direito e do Estado de Hegel – comportam um conceito de Crítica da política que responde a uma necessidade histórica de atualização do nexo entre finalidade ético-prática e o saber sócio-político, sob a forma de uma renovada reflexão adequada à práxis presente. Este movimento crítico de Marx sintetiza-se em uma oposição à formalidade (especulativa) e às figuras de consciência ou ao “espírito geral” da filosofia hegeliana do direito e do Estado que, para ele, expressam e guiam a práxis moderna, invertendo-a ou distorcendo suas relações reais de determinação – sobretudo aquelas referentes ao binômio “Sociedade Civil/Estado”. Como contrapartida à formalidade especulativa, Marx lança mão de um movimento teórico-prático de caráter antiespeculativo, representado por um saber imediato, cuja determinação mais importante reside na valorização da finalidade éticoprática do saber sócio-político que visa reverter uma determinada situação histórica de estranhamento do político, isto é, que empreenda um movimento emancipatório.