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Abstract
Moçambique possui um elevado potencial agrícola, as condições agro-climáticas são ideais,com 36 milhões de ha de terra arável, clima tropical e subtropical com solos férteis e precipitação abundante e os principais rios oferecem enorme potencial de irrigação. O setor agrícola é ainda dominado pelo subsetor familiar que representa cerca de 90% da área cultivada. Este subsetor está fortemente dependente de técnicas rudimentares e culturas onde a irrigação depende exclusivamente da chuva, resultando deste modo em baixos rendimentos. Hoje, muitas explorações de grande dimensão têm sido revitalizadas através de investimentos estrangeiros e através de companhias de empresas em joint-venture e não só. E um dos grandes exemplos sobre o investimento estrangeiro no agronegócio moçambicano é a expansão do agronegócio Brasileiro para Moçambique, expansão essa feita através do programa Prosavana. O Prosavana é uma iniciativa tripartida entre os governos de Moçambique, Brasil e Japão, que tem como finalidade de desenvolver a agricultura ao longo do corredor de Nacala, abrangendo as províncias de Nampula, Niassa e Zambézia. Portanto, o presente estudo faz uma breve análise da estrangerização do agronegócios em Moçambique. Portanto, o estudo traz um tema da maior importância, qual seja, as limitações da modernização da agricultura de Moçambique e as contradições da influência brasileira sobre o projeto ProSavana.
Palavras Chaves: Moçambique, Agronegócios, estrangerização e Prosavana