Jaime Della Corte, Leonardo Carmo Santos, Renata Ferreira Chrispino, Juliana Brandão Pinto de Castro, Elisângela de Andrade Cabral, B. Miarka, S. Telles
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Abstract
Introdução: A pandemia causada pelo novo Coronavírus (COVID-19) se tornou um dos grandes tormentos do século XXI. O distanciamento social foi adotado como medida para evitar o avanço da pandemia. Apesar de necessário, esse confinamento pode desencadear transtornos emocionais. A atividade física tem efeitos positivos sobre o bem-estar físico e a saúde mental, incluindo a possibilidade de redução de sofrimentos psicológicos. Objetivo: Descrever o impacto da prática de atividades físicas sobre os níveis de ansiedade durante o isolamento social devido à COVID-19, entre jovens e adultos. Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa de acordo com as recomendações dos principais itens para relatar Revisões Sistemáticas e Meta-análises (PRISMA). As buscas foram realizadas entre maio e julho de 2021 nas bases de dados eletrônicas APA PsycINFO, Medline (via PubMed) e Lilacs (via BVS). Resultados: Dos 95 artigos científicos encontrados, 12 foram considerados elegíveis. Os estudos analisados mostraram que, durante o confinamento, as mulheres se tornaram menos ativas fisicamente, enquanto os homens realizaram mais atividades físicas e apresentaram níveis menores de ansiedade. Adicionalmente, quanto mais altos os escores da prática de atividades físicas, menores foram os sintomas de ansiedade. Conclusão: Os indivíduos que se mantiveram fisicamente ativos ou aumentaram a quantidade de atividades físicas diárias com intensidades moderadas e/ou vigorosas apresentaram menores níveis de transtornos psicológicos durante o distanciamento social imposto pela COVID-19.