Marília Baubueno de Almeida, Luan Carlos Santos Silva
{"title":"A COOPERAÇÃO PARA A INOVAÇÃO: uma análise da Universidade Federal da Grande Dourados","authors":"Marília Baubueno de Almeida, Luan Carlos Santos Silva","doi":"10.13037/ci.vol24.e20238972","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A Cooperação Universidade-Empresa (U-E) representa um fator importante para a inovação, empreendedorismo e desenvolvimento tecnológico. Nesse sentido, este estudo pretende investigar como a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) tem atuado em relação à cooperação U-E, como ocorre e quais os meios utilizados para prospecção com o setor empresarial e analisar os benefícios e os empecilhos encontrados no desenvolvimento da parceria. A natureza do trabalho é de abordagem qualitativa e quantitativa, com classificação dos objetivos exploratória e descritiva. Como instrumentos de coleta de dados, foram utilizados questionários semiestruturados, entrevistas semiestruturadas e levantamento de dados secundários sobre parcerias realizadas na instituição. Os principais empecilhos detectados foram: trâmites burocráticos, falta de interesse por parte do mercado, falta de conhecimento das ações da universidade e localização. Já os principais benefícios apontados foram: capacitação dos envolvidos, relacionamento entre pesquisadores, alunos e empresários, e divulgação do nome da universidade. As motivações foram atender as expectativas do público externo na universidade, pessoas engajadas e apaixonadas pelo que fazem, tornar os docentes com uma visão mais empreendedora e o impacto gerado no mercado. Tendo a Universidade Estadual de Campinas como referência e como objeto de estudo a Agência de Inovação da Unicamp - INOVA, o modelo proposto interliga os agentes que promovem um ecossistema de inovação e empreendedorismo dentro da universidade, sendo eles: Núcleo de Inovação e Propriedade Intelectual, Incubadoras, Empresas Juniores, Parque Tecnológico Internacional e Núcleo de Inovação e Empreendedorismo. O objetivo é promover a Cooperação U-E, fazendo com que esses agentes conversem entre si e desenvolvam projetos em conjunto. Como recomendação para estudos futuros, sugere-se a criação de uma Política de Cooperação Universidade-Empresa na UFGD e a análise dos impactos gerados a partir desse modelo para a universidade.","PeriodicalId":404610,"journal":{"name":"Comunicação & Inovação","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-05-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Comunicação & Inovação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.13037/ci.vol24.e20238972","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
A Cooperação Universidade-Empresa (U-E) representa um fator importante para a inovação, empreendedorismo e desenvolvimento tecnológico. Nesse sentido, este estudo pretende investigar como a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) tem atuado em relação à cooperação U-E, como ocorre e quais os meios utilizados para prospecção com o setor empresarial e analisar os benefícios e os empecilhos encontrados no desenvolvimento da parceria. A natureza do trabalho é de abordagem qualitativa e quantitativa, com classificação dos objetivos exploratória e descritiva. Como instrumentos de coleta de dados, foram utilizados questionários semiestruturados, entrevistas semiestruturadas e levantamento de dados secundários sobre parcerias realizadas na instituição. Os principais empecilhos detectados foram: trâmites burocráticos, falta de interesse por parte do mercado, falta de conhecimento das ações da universidade e localização. Já os principais benefícios apontados foram: capacitação dos envolvidos, relacionamento entre pesquisadores, alunos e empresários, e divulgação do nome da universidade. As motivações foram atender as expectativas do público externo na universidade, pessoas engajadas e apaixonadas pelo que fazem, tornar os docentes com uma visão mais empreendedora e o impacto gerado no mercado. Tendo a Universidade Estadual de Campinas como referência e como objeto de estudo a Agência de Inovação da Unicamp - INOVA, o modelo proposto interliga os agentes que promovem um ecossistema de inovação e empreendedorismo dentro da universidade, sendo eles: Núcleo de Inovação e Propriedade Intelectual, Incubadoras, Empresas Juniores, Parque Tecnológico Internacional e Núcleo de Inovação e Empreendedorismo. O objetivo é promover a Cooperação U-E, fazendo com que esses agentes conversem entre si e desenvolvam projetos em conjunto. Como recomendação para estudos futuros, sugere-se a criação de uma Política de Cooperação Universidade-Empresa na UFGD e a análise dos impactos gerados a partir desse modelo para a universidade.