Suzana Ferraz Barreto, F.O.G. Gaspi, Célia Figueiredo de Oliveira
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Abstract
O reino vegetal engloba vasta disponibilidade e variedade de plantas utilizadas pelo homem, desde os primórdios como formas de prevenção e/ou cura para enfermidades, tanto físicas quanto psicológicas. Para o estudar-se as plantas, é necessário entender o significado de metabolismo. Sendo, então, uma característica de todos seres vivos, definindo-se como: “conjunto de reações químicas que ocorrem no interior das células”. Em células vegetais, é dividido entre metabolismo primário e secundário; o primário é o conjunto de processos que desempenham função essencial nas plantas, como a fotossíntese; o secundário envolve processos responsáveis pelas relações entre o indivíduo e o ambiente onde se encontram, apresentando caráter adaptativo, tal como produzirem as próprias defesas. Com isso, a partir do levantamento e seleção de materiais publicados em bases científicas e livros da área, esta revisão bibliográfica tem como objetivo mostrar a importância química dos metabólitos secundários no organismo do vegetal, e demonstrar a relevância do estudo da diversidade vegetal na identificação de substâncias ativas, componentes que apresentam caráter terapêutico e/ou tóxico. Além do conhecimento sobre os processos de biossíntese dos metabólitos secundários: terpenos, compostos fenólicos e alcaloides. Como resultados, tem-se que cada espécie vegetal produz um conjunto de substâncias químicas com uma variedade de funções, conforme as suas necessidades de desenvolvimento e defesa. Pode-se observar que todos os metabólitos secundários originam-se a partir da glicose, em duas vias principais: do ácido chiquímico e da acetil-CoA. Os terpenos são biossintetizados a partir da acetil-CoA; os compostos fenólicos por ambas as vias; e os alcaloides de aminoácios aromáticos e alifáticos, os quais são originados do ácido chiquímico. Conclui-se que é importante o estudo do funcionamento e da ação efetiva dos metabólitos secundários nas plantas para compreensão de seus mecanismos de defesa e possível execução dessas aplicações em técnicas terapêuticas.