A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA ENTRE OS ENFERMEIROS OBSTETRAS E AS PARTURIENTES DURANTE O TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-PARTO, EM UM HOSPITAL PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE SERRA TALHADA
Sínthia Millena Dos Santos Pereira, Micherllaynne Alves Ferreira Lins
{"title":"A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA ENTRE OS ENFERMEIROS OBSTETRAS E AS PARTURIENTES DURANTE O TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-PARTO, EM UM HOSPITAL PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE SERRA TALHADA","authors":"Sínthia Millena Dos Santos Pereira, Micherllaynne Alves Ferreira Lins","doi":"10.37115/rms.v1i1.19","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Por meio da comunicação terapêutica o enfermeiro obstetra compreende a parturiente, a maneira como a mesma sente, percebe e age no mundo, dessa forma, o enfermeiro conseguirá identicar os problemas da parturiente e o significado que esta lhes atribui, e dessa forma estabelecer uma comunicação para uma ação terapêutica. Este estudo tem como objetivo compreender a importância da comunicação terapêutica entre os enfermeiros obstetras e as parturientes durante o trabalho de parto, parto e pós-parto, em um hospital público de Município de Serra Talhada-PE. Trata-se de um estudo descritivo transversal, prospectivo com abordagem quanti-qualitativa, no Hospital Professor Agamenon Magalhães, incluindo mulheres que estão em trabalho de parto, que pariram ou que estão no pós-parto. Os enfermeiros estavam na faixa etária entre 28 e 39 anos com tempo de trabalho executado na obstetrícia entre 1 a 5 anos. Foi possível perceber que esses profissionais possuem um papel fundamental durante todo o processo de parturição, através um atendimento humanizado, dando suporte emocional e técnico, incentivando o parto natural, diminuindo medos, angústias, dores, através da comunicação terapêutica, assim como técnicas para o alívio da dor, banho terapêutico, respiração adequada, exercício na bola suíça, deambulação, alimentação adequada, massagens terapêuticas, musicoterapia, preparo da parturiente para o momento das contrações e posição livre para o tipo de parto. Enquanto as puérperas, em sua maioria, consideraram essas práticas humanizadas excelentes, pois algumas já possuíam experiências traumáticas, e então foram muito bem tratadas desde a triagem até o momento da alta, sendo elas orientadas em todos os momentos.","PeriodicalId":274838,"journal":{"name":"Revista Multidisciplinar do Sertão","volume":"115 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Multidisciplinar do Sertão","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.37115/rms.v1i1.19","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Por meio da comunicação terapêutica o enfermeiro obstetra compreende a parturiente, a maneira como a mesma sente, percebe e age no mundo, dessa forma, o enfermeiro conseguirá identicar os problemas da parturiente e o significado que esta lhes atribui, e dessa forma estabelecer uma comunicação para uma ação terapêutica. Este estudo tem como objetivo compreender a importância da comunicação terapêutica entre os enfermeiros obstetras e as parturientes durante o trabalho de parto, parto e pós-parto, em um hospital público de Município de Serra Talhada-PE. Trata-se de um estudo descritivo transversal, prospectivo com abordagem quanti-qualitativa, no Hospital Professor Agamenon Magalhães, incluindo mulheres que estão em trabalho de parto, que pariram ou que estão no pós-parto. Os enfermeiros estavam na faixa etária entre 28 e 39 anos com tempo de trabalho executado na obstetrícia entre 1 a 5 anos. Foi possível perceber que esses profissionais possuem um papel fundamental durante todo o processo de parturição, através um atendimento humanizado, dando suporte emocional e técnico, incentivando o parto natural, diminuindo medos, angústias, dores, através da comunicação terapêutica, assim como técnicas para o alívio da dor, banho terapêutico, respiração adequada, exercício na bola suíça, deambulação, alimentação adequada, massagens terapêuticas, musicoterapia, preparo da parturiente para o momento das contrações e posição livre para o tipo de parto. Enquanto as puérperas, em sua maioria, consideraram essas práticas humanizadas excelentes, pois algumas já possuíam experiências traumáticas, e então foram muito bem tratadas desde a triagem até o momento da alta, sendo elas orientadas em todos os momentos.