Edine Maria de Medeiros Campos, Ana Luísa de Barros Pascoal, Gustavo Barbalho Guedes Emiliano, Antônio Ricardo Calazans Duarte
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Abstract
Introdução: A marcação ou identificação de próteses dentárias é feita através da incorporação de etiquetas metálicas, não metálicas ou outras no material da prótese, ou ainda pela marcação da superfície. Apesar de ser recomendada por organizações governamentais e forenses, ela não é amplamente empregada no Brasil. Objetivo: Analisar o nível de conhecimento e descrever a opinião e experiência de odontolegistas brasileiros com a marcação protética. Material e métodos: Foi aplicado um questionário semiaberto a odontolegistas sobre o conhecimento, opinião e prática com a identificação protética. A análise estatística foi feita no software Microsoft Excel. Resultados: Foram obtidas respostas de 43 especialistas das cinco regiões do Brasil. 76% afirmaram conhecer o termo, mas apenas 14% relataram possuir experiência prática e 95% julga ser importante. Dos que já realizaram a prática e a descreveram, todos a utilizaram em situações forenses com cadáveres. Os maiores obstáculos apontados para a implementação foram a falta de conhecimento, a falta de diretrizes oficiais e o custo. Sobre a necessidade de implementar a marcação na prática clínica, 77% responderam que é necessária em todos os casos, mas com relação à obrigatoriedade de implementá-la, 56% declararam que deve ser recomendada, mas não obrigatória e 39%, que deve ser obrigatória. Conclusão: O conhecimento dos odontolegistas sobre a marcação de próteses é considerável e a maioria julga importante, no entanto, poucos tiveram contato com a prática e nenhum a realiza na clínica. Evidencia-se a necessidade da elaboração de diretrizes ou recomendações por entidades odontológicas, ressaltando a importância sócio legal da prática