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Abstract
Este artigo busca refletir acerca do universo dos festejos populares pelo Brasil, que resulta em os componentes culturais e religiosos, interpostos em meio às tradições populares — suas crenças, religiosidades, procissões, o imaginário dos devotos e partícipes dos autos de fé. Ademais, valer-se, não somente da força histórica e o legado das raízes africanas, na cadência dos congos — Congadas —, a estética congadeira, em louvor à Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e Santa Efigênia, mas também, dos registros, que refazem o caminho destes folguedos, sua história, interpretações e resistência. Tradições populares que contribuem para a formação de uma consciência coletiva e novos sujeitos, além da interculturalidade, a simbiose dos elementos étnicos, religiosos, constitutivos desses festejos. A metodologia aplicada consiste em fontes bibliográficas, trabalho de campo na cidade de Catalão, entrevistas com os organizadores, partícipes e observações empíricas da Festa do Rosário. Tal cenário corrobora para a construção de uma sociedade mais inclusiva, tolerante, multicultural, abarcando ritos, simbolismos, dentro de uma mesma dinâmica cultural e social. Contudo, preservam-se suas características específicas, suas subjetividades, a diversidade nos festejos religiosos, que celebram o ecumenismo, o ecletismo, o sincretismo, o sagrado e o profano, memória da essência originária de suas fontes e raízes.