J. R. F. Martins Filho, Ana Kelly Ferreira Souto Pinto
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Abstract
O problema do mal perpassa todas as culturas, sendo a questão que move inicialmente o pensamento filosófico-teológico de Agostinho de Hipona. Neste estudo, apresenta-se o conceito agostiniano de mal à luz dos comentários ao livro do Gênesis. Entende-se, com base em Agostinho, que toda obra de Deus é boa e, portanto, não pode se corromper em essência. O mal, por consequência, surge do uso indevido do livre arbítrio. A fim de ilustrar a argumentação desenvolvida, recorre-se a algumas das principais imagens constantes na narrativa do pecado da desobediência, conforme disponível no Gênesis, tais como a questão do trabalho como punição, o fruto da árvore proibida, além, notadamente, dos papeis de Adão, Eva e da serpente na formulação do enredo. Como pano de fundo permanece a discussão agostiniana a respeito do mal como consequência do uso degenerado da liberdade.