Tanara Fernandes de Britto, P. Rheingantz, Adriane Borda Almeida da Silva
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Abstract
As múltiplas realidades em constante transformação do mundo contemporâneo complexificam o processo de projeto em arquitetura-urbanismo. Em consonância com os fundamentos dos estudos Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS) e da Teoria Ator-Rede (TAR), este artigo apresenta uma visão alternativa da ação projetual a partir do entendimento do projeto de arquitetura como um artefato sociotécnico que performa uma construção coletiva cujas redes híbridas articulam e associam atores humanos e não-humanos. O artigo explora tentativas de definição do termo projeto e da ação projetual e reúne proposições sobre os tipos de problemas de projeto e sobre a integração dos saberes por meio de questões disciplinares, com o objetivo fazer um movimento em direção ao projetarCOM a partir da proposição de reflexões sobre os cinco pressupostos que o delineam. Tomadas à luz da TAR, questões de autoria são abordadas a partir do reconhecimento de que a origem da ação é reduzida e distribuída, e que a capacidade de agência de tudo e todos implica num afastamento de reivindicações de autoria exclusiva. Nesse sentido, buscamos colaborar para o entendimento de que as tentativas de simplificação do processo projetual ao rigor de uma atividade técnica se afastam da indeterminação e perversidade inerentes de seus problemas, bem como da complexidade e não-linearidade das redes que o sustentam.