Elder Quiuqui, Crislândia Reis Brito, G. Almeida, Valéria Pancieri Sallin, E. R. Santos, Adão das Neves Pereira, F. J. D. Santos, Eni Silva Santiago, C. Oliveira
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Abstract
Elder Quiuqui elder111@hotmail.com Crislândia Reis Brito crisgilide@gmail.com Gilmario Almeida gilpjr.almeida931@gmail.com RESUMO Este artigo aborda o contexto atual da agricultura dentro de um processo de construção e resgate de práticas agrícolas baseadas em agrossistemas sustentáveis, que são frutos das lutas dos movimentos sociais e organizações do campo no âmbito de políticas públicas que reconheçam as práticas agroecológicas e a produção orgânica como sistemas de produção mais equilibrados e autossustentáveis. Dentro das discussões apresentamos as contradições do modelo do agronegócio, que se deu com a modernização da agricultura com a Revolução Verde em contraponto às práticas da agricultura feita em bases agroecológicas. Nesse contexto o desafio da transição agroecológica parte do princípio da busca por tecnologias alternativas em um processo de construção que passa pelo diálogo de saberes que permitirá a compreensão das relações ecológicas com as novas técnicas que utilizam as experiências de diversificação dos agrossistemas, estas realizadas amplamente pelos agricultores familiares que contribuem para organizar os grupos de produção em redes de cooperativas. Nesta relação, campesinato e agroecologia, se dá uma das principais frentes de enfrentamento ao agronegócio, que se reduz a produzir monocultivos com base na utilização dos pacotes tecnológicos. Assim trazemos experiências de um grupo de juventude campesina que se organiza no beneficiamento e processamento da produção de frutas na comunidade do Riacho da Onça no município de Monte Santo, Bahia, apresentando sua organização, conquistas e desafios que permite compreender a importância do trabalho coletivo e de como as redes de cooperação contribuem na organização dos trabalhadores do campo.