{"title":"APOGEU, RUPTURA E OCASO DO INTERVENCIONISMO ARMADO NO BRASIL","authors":"J. Pinto","doi":"10.47240/revistadaesg.v34i71.1101","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O Brasil até a instauração do Regime Civil e Militar de 31 de março de 1964 conviveucom o golpismo militar, o qual assolou todo o período republicano e contribuiupara corromper qualquer pretensão democrática da nação. Este artigo tem porfinalidade perscrutar o processo que teria objetivado afastar a fração armada daatividade política após aquela data, por meio da análise do percurso das açõespolíticas e estratégicas que conduziram à ruptura com o paradigma anterior e queimplicaram em alterações nas relações entre civis e militares e na restauração dasoberania popular. No âmbito teórico e metodológico, a argumentação, de naturezahipotética dedutiva, ampara-se em trajetória dialética, tomando como ponto departida o Modelo Moderador de Alfred Stepan (1971), ao qual antepõe estruturade configuração contrária, denominada de Antimodelo de Enquadramento, cujoresultado, supõe-se, apresenta uma forma de relacionamento muito próximadaquela proposta por Samuel Phillips Huntington (1996), denominada de ControleCivil Objetivo. Ao final, conclui-se pela confirmação da hipótese de trabalho e,também, que a interferência dos governantes militares, ademais de recomporas linhas de obediência, proporcionou a possibilidade de alteração no rumo dadoutrina democrática, no sentido de que seu desenvolvimento ficasse livre datutela armada.","PeriodicalId":220500,"journal":{"name":"Revista da Escola Superior de Guerra","volume":"212 12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-08-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista da Escola Superior de Guerra","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v34i71.1101","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O Brasil até a instauração do Regime Civil e Militar de 31 de março de 1964 conviveucom o golpismo militar, o qual assolou todo o período republicano e contribuiupara corromper qualquer pretensão democrática da nação. Este artigo tem porfinalidade perscrutar o processo que teria objetivado afastar a fração armada daatividade política após aquela data, por meio da análise do percurso das açõespolíticas e estratégicas que conduziram à ruptura com o paradigma anterior e queimplicaram em alterações nas relações entre civis e militares e na restauração dasoberania popular. No âmbito teórico e metodológico, a argumentação, de naturezahipotética dedutiva, ampara-se em trajetória dialética, tomando como ponto departida o Modelo Moderador de Alfred Stepan (1971), ao qual antepõe estruturade configuração contrária, denominada de Antimodelo de Enquadramento, cujoresultado, supõe-se, apresenta uma forma de relacionamento muito próximadaquela proposta por Samuel Phillips Huntington (1996), denominada de ControleCivil Objetivo. Ao final, conclui-se pela confirmação da hipótese de trabalho e,também, que a interferência dos governantes militares, ademais de recomporas linhas de obediência, proporcionou a possibilidade de alteração no rumo dadoutrina democrática, no sentido de que seu desenvolvimento ficasse livre datutela armada.