M. Mathis, Luciana Cristina Romeu Sousa, J. R. Trindade
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Abstract
O objetivo deste artigo é discutir como a qualificação profissional modificou as relações de trabalho em um mercado de trabalho flexível, tendo como objeto de observação o mercado de trabalho brasileiro. Para isso, desenvolveu-se uma análise teórica, sobre trabalho simples e complexo, para assim construir o entendimento de qualificação, e histórica das mudanças no mundo do trabalho, considerando os efeitos da escolarização sobre a força de trabalho. Algumas conclusões foram – os trabalhadores com grau de instrução mais elevado sofrem menos com as consequências da reestruturação produtiva, porém não estão seguros das mudanças provocadas por ela, prova-se, por meio da taxa de rotatividade, que as condições de trabalho dos trabalhadores com ensino superior completo (em média 20%), por exemplo, não são muito melhores comparativamente aos trabalhadores com menor nível de instrução (em média 40%); o mais perverso que os novos métodos produtivos provocaram para estes trabalhadores é a perda da identidade de classe trabalhadora com a queda na taxa de sindicalização, apenas 16,2% em 2014.