Andressa Miléo Ferraioli Silva, Vitor H. Nascimento, Wanessa Cardoso Praia, Jorge Tadeu Campos Paixão, Luis Fernando De Carvalho Sousa, Sérgio Cunha Trindade Júnior, Luciana Brandão Carreira
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Abstract
Trabalho realizado na Universidade do Estado do Pará – UEPA, Belém, PA, Brasil. Resumo Objetivo: Determinar a prevalência de indícios de depressão e sua quantificação em estudantes de Medicina segundo o Inventário de Depressão de Beck. Método: Foram analisados protocolos de pesquisa aplicados para 220 alunos de medicina do 1° ano e 4° ano de instituições pública e particular em Belém/PA. Foram coletados dados referentes a idade, sexo, estado civil, procedência, entre outros. Utilizou-se o Inventário de Depressão de Beck para avaliar a presença do transtorno depressivo. Resultados: A faixa etária predominante foi de 19 a 22 anos, representando 50,9%. Dos entrevistados, 62,7% foram mulheres. Quanto ao estado civil, apenas 5% dos alunos eram casados e 95%, solteiros. Aproximadamente 79,1% dos alunos eram procedentes de Belém e somente 5% provenientes de outro estado. Finalmente, o grau de depressão encontrado foi: 59,5% sem depressão, 25,1% leve/ moderada, 7,7% moderada/ grave e 3,6% gravíssima. Foi predominante a presença de sinais depressivos leves em acadêmicos do 1o ano de ambas as universidades (32,5%) quando comparadas com do 4o ano (25%). Ademais, os índices de alunos que não apresentavam sinais de transtorno depressivo foram mais elevados em alunos do 1o ano da instituição pública (65,2%), enquanto o contrário ocorreu na instituição particular, onde tal taxa foi maior entre os alunos do 4o ano (74%). Conclusão: Dessa forma, percebe-se que há presença de indícios depressivos entre os estudantes de medicina de ambas as universidades, logo, é importante realizar medidas que visem o reconhecimento de estudantes com suspeita de depressão para uma melhor orientação psicopedagógica.