{"title":"A saúde LGBTQ+ no curso de Nutrição: a importância da pluralidade da população na ementa curricular","authors":"Luiza Bortolatto Rizzieri, Danielle Lodi Silva","doi":"10.56344/2675-4827.v3n2a2022.1","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: Pessoas trans enfrentam mazelas sociais e dificuldade de acesso a direitos básicos, como a educação, trabalho e saúde. O nutricionista, assim como outros profissionais de saúde, tem muito a oferecer para a saúde do indivíduo, pois, a terapia hormonal pode trazer alterações fisiológicas não desejadas pelo paciente, como mudanças do perfil lipídico e ganho de peso. Além disso, transtornos alimentares parecem estar presentes de forma significativa nesta população. Este tema tem ganhado a atenção de alguns pesquisadores recentemente, no entanto, pouco se fala sobre o atendimento nutricional desta população. Objetivos: O estudo atual visa investigar a presença do tema em matrizes curriculares do curso de bacharelado de Nutrição em universidades públicas do Brasil. Metodologia: Foi utilizado a pesquisa por palavras-chave \"LGBT, Transexuais, Transgênero, Travesti, Trans, Inclusão” nos Planos Pedagógicos. Foram excluídas universidades que não disponibilizavam o Plano Pedagógico e/ou Estrutura Curricular do Curso. Resultados: Esta temática raramente encontra-se descrita nos cursos de nutrição, sugerindo-se então, a inclusão de uma disciplina, ainda que optativa e multiprofissional, sobre a inclusão e importância do atendimento de vários grupos minoritários. Conclusão: É essencial que, durante a formação do futuro profissional de saúde, sejam discutidas as especificidades de grupos minoritários com o objetivo de realizar um atendimento nutricional individualizado.","PeriodicalId":133138,"journal":{"name":"Revista Interdisciplinar de Saúde e Educação","volume":"29 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-01-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Interdisciplinar de Saúde e Educação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.56344/2675-4827.v3n2a2022.1","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: Pessoas trans enfrentam mazelas sociais e dificuldade de acesso a direitos básicos, como a educação, trabalho e saúde. O nutricionista, assim como outros profissionais de saúde, tem muito a oferecer para a saúde do indivíduo, pois, a terapia hormonal pode trazer alterações fisiológicas não desejadas pelo paciente, como mudanças do perfil lipídico e ganho de peso. Além disso, transtornos alimentares parecem estar presentes de forma significativa nesta população. Este tema tem ganhado a atenção de alguns pesquisadores recentemente, no entanto, pouco se fala sobre o atendimento nutricional desta população. Objetivos: O estudo atual visa investigar a presença do tema em matrizes curriculares do curso de bacharelado de Nutrição em universidades públicas do Brasil. Metodologia: Foi utilizado a pesquisa por palavras-chave "LGBT, Transexuais, Transgênero, Travesti, Trans, Inclusão” nos Planos Pedagógicos. Foram excluídas universidades que não disponibilizavam o Plano Pedagógico e/ou Estrutura Curricular do Curso. Resultados: Esta temática raramente encontra-se descrita nos cursos de nutrição, sugerindo-se então, a inclusão de uma disciplina, ainda que optativa e multiprofissional, sobre a inclusão e importância do atendimento de vários grupos minoritários. Conclusão: É essencial que, durante a formação do futuro profissional de saúde, sejam discutidas as especificidades de grupos minoritários com o objetivo de realizar um atendimento nutricional individualizado.