{"title":"Mexeu com uma, mexeu com todas","authors":"A. Coelho, Carlota Inhamussua, Heike Friedhoff","doi":"10.18540/revesvl5iss2pp13848-01e","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O estudo destaca o papel dos movimentos sociais na defesa dos direitos da mulher rural enquanto fim e abraça a própria mulher enquanto objeto de um Movimento. Aborda que esse Movimento produz intervenção num contexto de desigualdade e numa realidade de vulnerabilidade. Este estudo qualitativo resulta da experiência e do trabalho de campo dos investigadores e da aplicação da metodologia de grupo de discussão. O trabalho oferece os resultados que uma iniciativa de gestão feminista consegue produzir e destaca-a enquanto abordagem educativa que gera o empoderamento da mulher ajudando-a a colocar-se num espaço social e cultural no qual as normas consuetudinárias são desfavoráveis. O trabalho elenca que a aquisição de conhecimentos e aptidões e a Governação são importantes na construção da oportunidade da melhoria de vida da mulher rural. A experiência de atuação permite relatar que o Direito de Uso e Aproveitamento da Terra é limitado pelo espaço sociocultural e pelas redes existentes que criam constrangimentos no acesso aos recursos produtivos e à redução da pobreza. A experiência feminista contribui para ampliar o nível de consciência das mulheres, para ampliar o potencial que a disseminação de informação tem e para dar visibilidade à violação de direitos a que a mulher está exposta. O estudo apresenta a importância de trabalhar o meio rural e de empoderar a mulher por meio de instrumentos mais fortes ligados ao seu campo social.","PeriodicalId":281160,"journal":{"name":"REVES - Revista Relações Sociais","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-02-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"REVES - Revista Relações Sociais","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18540/revesvl5iss2pp13848-01e","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O estudo destaca o papel dos movimentos sociais na defesa dos direitos da mulher rural enquanto fim e abraça a própria mulher enquanto objeto de um Movimento. Aborda que esse Movimento produz intervenção num contexto de desigualdade e numa realidade de vulnerabilidade. Este estudo qualitativo resulta da experiência e do trabalho de campo dos investigadores e da aplicação da metodologia de grupo de discussão. O trabalho oferece os resultados que uma iniciativa de gestão feminista consegue produzir e destaca-a enquanto abordagem educativa que gera o empoderamento da mulher ajudando-a a colocar-se num espaço social e cultural no qual as normas consuetudinárias são desfavoráveis. O trabalho elenca que a aquisição de conhecimentos e aptidões e a Governação são importantes na construção da oportunidade da melhoria de vida da mulher rural. A experiência de atuação permite relatar que o Direito de Uso e Aproveitamento da Terra é limitado pelo espaço sociocultural e pelas redes existentes que criam constrangimentos no acesso aos recursos produtivos e à redução da pobreza. A experiência feminista contribui para ampliar o nível de consciência das mulheres, para ampliar o potencial que a disseminação de informação tem e para dar visibilidade à violação de direitos a que a mulher está exposta. O estudo apresenta a importância de trabalhar o meio rural e de empoderar a mulher por meio de instrumentos mais fortes ligados ao seu campo social.