Cleberson Henrique De Moura, Alex Da Silva Martire, Amanda Daltro de Viveiros Pina, Tomás Partiti Cafagne, Angélica Borges Jordani
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Abstract
Como parte de um trabalho de difusão de conhecimentos históricos e Arqueologia, sob a perspectiva das Humanas Digitais, o grupo de pesquisa ARISE (Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas), criado em 2017 no âmbito do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP), realiza um projeto que consiste em uma série de entrevistas com especialistas em Arqueologia Digital e áreas correlatas. Nesta entrevista, o professor doutor Andrés Zarankin da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) a professora doutora Fernanda Codevilla Soares da Universidade Federal do Piauí (UFPI)7 falam de assuntos que vão desde pesquisas arqueológicas envolvendo os centros clandestinos de detenção da ditadura argentina, até os desafios de trabalhar sob condições de isolamento na Antártica, discorrendo ainda sobre aplicações de tecnologias digitais em pesquisas antárticas. Comentam sobre suas experiências com ferramentas tecnológicas a serviço de uma arqueologia digital demandada na coordenação e execução de projetos internacionais que, desde 1995, visam estudar as primeiras estratégias de ocupação humana de ocupação da Antártica e as significações construídas socialmente sobre este território que foram sendo erigidas ao longo do tempo. Uma conversa que aborda, a um só tempo, conteúdos sobre um território que desperta curiosidade devido às suas características tão peculiares, bem como o uso de tecnologias digitais que se prestam ao exercício da produção de conhecimento histórico sobre a Antártica sob a perspectiva da Arqueologia Pública que visa construir diálogos entre arqueólogos e não arqueólogos. Provavelmente, as publicações dos entrevistados já fizeram parte das leituras acadêmicas de muitos arqueólogos e interessados em estudos antárticos.