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Abstract
Esta abordagem busca descortinar uma análise da conjuntura na perspectiva das tensões relacionadas a uma guerra cultural e suas implicações no cenário brasileiro contemporâneo. Por meio de uma exposição histórica acerca das origens do termo no ambiente intelectual estadunidense, o artigo traz à tona críticas feitas ao “marxismo cultural” em suas ligações com a governança brasileira. A despeito de uma noção epistemológica bastante confusa na base das premissas delineadas pela hegemonia cultural bolsonarista, o artigo deixa evidente que as questões referidas possuem relevância semântica para impulsionar um projeto de poder ao amplificar uma retórica que dissemina o ódio, evoca conspirações e performances escatológicas, revelando um desejo de retorno a uma ordem moralista idealizada.