L. Façanha, Zilmara de Jesus Viana de Carvalho, Wainer Furtado Neves
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Abstract
O presente artigo esclarece sobre a análise estética do Gosto no século XVIII considerando a obra do Barão de Montesquieu de 1753, intitulado O Gosto, verbete escrito para fazer parte da Encyclopédie sob a direção de Diderot e D’Alambert e complementar os escritos sobre o gosto já elaborados por Voltaire. O Gosto é abordado a partir dos modos essenciais dos prazeres e suas respectivas causas, considerando suas relações com: a curiosidade, a ordem, a variedade, a simetria, e dos contrastes, da sensibilidade, da delicadeza, da surpresa, das regras, dentre outras circunstancialidades. Também traçaremos um paralelo junto às representações da mesma categoria do gosto com o pensamento estético de Charles Batteux, contemporâneo de Montesquieu. O objetivo é decompor as etapas que constitui a obra O Gosto e analisar os processos da alma em que o prazer encontra causas e assim construir o edifício do sentimento. Tema central das discussões sobre o gosto são as dimensões do prazer. O gosto sempre nos liga a algo por meio do sentimento. Decifrar a fonte dos prazeres se constitui como a análise de uma estrutura da alma e encontrar sentido em suas manifestações implica em perscrutar a ordem do sentir e do ver, portanto, o presente trabalho realiza um esforço na medida em que percorre os caminhos do prazer, tal qual elaborados por Montesquieu, para constituir uma reflexão ainda embrionária sobre o gosto, considerando algumas nuances do esteta classicista Batteux.