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Abstract
Neste artigo abordo a temática da literacia digital e informacional, clarificando estes conceitos e como os promover junto de crianças, jovens e adultos. A minha argumentação é sustentada em teorias científicas e em alguns resultados da investigação empírica.
A perspetiva que escolhi para abordar este tema integra duas dimensões: (i) a atitudinal / comportamental, quer dizer, o que regula o comportamento humano nos processos de aceitação versus rejeição das tecnologias da informação e comunicação; (ii) e a dimensão do conhecimento / competência, quer dizer, o que precisam as crianças, jovens e adultos de saber e saber-fazer para poderem ser considerados como digital e informacionalmente competentes.
Integro estas novas competências exigidas aos cidadãos do séc. XXI nos saberes instrumentais e disciplinares designados de tradicionais: saber ler e escrever corretamente pelo menos na sua língua materna (e numa outra língua, de preferência o inglês), saber calcular e realizar as operações aritméticas e algébricas básicas, saber pensar logicamente, saber história e geografia e outros saberes disciplinares considerados essenciais em cada época histórica. Sem estas bases as competências da literacia informacional e digital, que são transversais a vários saberes instrumentais e campos disciplinares, fazem-se num vazio de ideias e de conteúdo.