{"title":"Riscos ocupacionais: a percepção de coletores de lixo de um município paraibano","authors":"Wagne Vieira de Lucena, Hanne Alves Bakke","doi":"10.18265/2594-4355a2018v1n1p15-22","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este trabalho apresenta uma pesquisa realizada com coletores de lixo de uma cidade do interior da Paraíba, que teve como objetivo fazer um levantamento sobre a percepção dos riscos ocupacionais a que estes estão expostos, bem como avaliar o uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) e identificar a intensidade das dores nas regiões corporais mais afetadas pelo trabalho diário. Trata-se de uma pesquisa de campo, quantitativa e transversal. Os dados foram coletados utilizando-se um questionário, o esquema Corporal de Corlett e fotografias, durante o expediente de trabalho. Participaram da pesquisa 20 trabalhadores, do sexo masculino, com idade média de 34,65 anos. De acordo com a pesquisa, os coletores de lixo identificam esta profissão como sendo de muito riscos (20; 100%) e reconhecem, mais frequentemente, os riscos ergonômicos, químicos e de acidentes. Os EPI mais utilizados são as botas (20; 100%), macacão (19; 95%) e luvas (18; 90%), mas 18 (90%) e 19 (95%) dos entrevistados relataram não receber treinamento e não existir fiscalização sobre a utilização destes equipamentos, respectivamente. Metade dos coletores de lixo não reconhece as políticas sobre segurança do trabalho da empresa. Todos os entrevistados apontaram apenas a realização de exames admissionais e demissionais. As regiões corporais mais doloridas relatadas foram as costas (inferior, médio e superior). Assim, esse trabalho identificou que os riscos mais relevantes entre esses trabalhadores foram os de cunho ergonômico, de acidentes e químico.","PeriodicalId":296669,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Saúde e Segurança no Trabalho","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-07-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Saúde e Segurança no Trabalho","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18265/2594-4355a2018v1n1p15-22","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este trabalho apresenta uma pesquisa realizada com coletores de lixo de uma cidade do interior da Paraíba, que teve como objetivo fazer um levantamento sobre a percepção dos riscos ocupacionais a que estes estão expostos, bem como avaliar o uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) e identificar a intensidade das dores nas regiões corporais mais afetadas pelo trabalho diário. Trata-se de uma pesquisa de campo, quantitativa e transversal. Os dados foram coletados utilizando-se um questionário, o esquema Corporal de Corlett e fotografias, durante o expediente de trabalho. Participaram da pesquisa 20 trabalhadores, do sexo masculino, com idade média de 34,65 anos. De acordo com a pesquisa, os coletores de lixo identificam esta profissão como sendo de muito riscos (20; 100%) e reconhecem, mais frequentemente, os riscos ergonômicos, químicos e de acidentes. Os EPI mais utilizados são as botas (20; 100%), macacão (19; 95%) e luvas (18; 90%), mas 18 (90%) e 19 (95%) dos entrevistados relataram não receber treinamento e não existir fiscalização sobre a utilização destes equipamentos, respectivamente. Metade dos coletores de lixo não reconhece as políticas sobre segurança do trabalho da empresa. Todos os entrevistados apontaram apenas a realização de exames admissionais e demissionais. As regiões corporais mais doloridas relatadas foram as costas (inferior, médio e superior). Assim, esse trabalho identificou que os riscos mais relevantes entre esses trabalhadores foram os de cunho ergonômico, de acidentes e químico.