Tarcila Rosa Da Silva Lins, Rafael Leite Braz, Carlos Geovani Cavalcanti de Souza Junior, Hudson Thiago Viana Correia, Thiago Cardoso Silva, Letícia Siqueira Walter
{"title":"RENDIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DO CARVÃO VEGETAL DE GALHOS DE Mimosa caesalpiniifolia BENTH.","authors":"Tarcila Rosa Da Silva Lins, Rafael Leite Braz, Carlos Geovani Cavalcanti de Souza Junior, Hudson Thiago Viana Correia, Thiago Cardoso Silva, Letícia Siqueira Walter","doi":"10.5380/BIOFIX.V5I1.67394","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A pesquisa teve como objetivo determinar o rendimento gravimétrico das carbonizações e caracterizar o carvão vegetal produzido a partir de galhos de Mimosa caesalpiniifolia Benth. (sabiá). Os galhos foram coletados no município de Camaragibe, localizado na Zona da Mata Norte do estado de Pernambuco, e fragmentados em cavacos, homogeneizados, e secos ao ar livre. Do material homogeneizado, foram obtidas dez amostras, que foram carbonizadas a fim de obter o rendimento gravimétrico e os teores de voláteis, cinzas, carbono fixo e poder calorífico do carvão vegetal. No processo de carbonização, os tratamentos utilizados corresponderam a duas taxas de aquecimento (1,4°C/min e 1,6°C/min), com cinco repetições para cada, ambas com temperatura final de 460°C. Estatisticamente, houve diferença para as variáveis materiais voláteis e rendimento gravimétrico, sendo mais altos no tratamento com maior taxa de aquecimento. Ao comparar os processos de carbonização, o tratamento com taxa de aquecimento de 1,6°C proporcionou melhor rendimento gravimétrico, porém os teores de carbono fixo e seus respectivos rendimentos em carvão vegetal, não diferiram para as taxas de aquecimento utilizadas. A partir das variáveis avaliadas, os resultados indicam que a madeira de M. caesalpiniifolia possui aptidão para uso energético e produção de carvão.","PeriodicalId":244932,"journal":{"name":"BIOFIX Scientific Journal","volume":"62 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-08-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"BIOFIX Scientific Journal","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5380/BIOFIX.V5I1.67394","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 1
Abstract
A pesquisa teve como objetivo determinar o rendimento gravimétrico das carbonizações e caracterizar o carvão vegetal produzido a partir de galhos de Mimosa caesalpiniifolia Benth. (sabiá). Os galhos foram coletados no município de Camaragibe, localizado na Zona da Mata Norte do estado de Pernambuco, e fragmentados em cavacos, homogeneizados, e secos ao ar livre. Do material homogeneizado, foram obtidas dez amostras, que foram carbonizadas a fim de obter o rendimento gravimétrico e os teores de voláteis, cinzas, carbono fixo e poder calorífico do carvão vegetal. No processo de carbonização, os tratamentos utilizados corresponderam a duas taxas de aquecimento (1,4°C/min e 1,6°C/min), com cinco repetições para cada, ambas com temperatura final de 460°C. Estatisticamente, houve diferença para as variáveis materiais voláteis e rendimento gravimétrico, sendo mais altos no tratamento com maior taxa de aquecimento. Ao comparar os processos de carbonização, o tratamento com taxa de aquecimento de 1,6°C proporcionou melhor rendimento gravimétrico, porém os teores de carbono fixo e seus respectivos rendimentos em carvão vegetal, não diferiram para as taxas de aquecimento utilizadas. A partir das variáveis avaliadas, os resultados indicam que a madeira de M. caesalpiniifolia possui aptidão para uso energético e produção de carvão.