P. Camargo, Michele Mandagará de Oliveira, Lieni Fredo Herreira, M. D. F. Martins, Camila Feijó Luft, Luciane Prado Kantorski
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Abstract
O estudo objetivou conhecer como mulheres usuárias de crack vivenciam a maternidade e enfrentam os estigmas estabelecidos pela sociedade. Realizou-se observação participante com cinco mulheres, entrevistas semi-estruturadas e construção de diário de campo, elencadas categorias culturais e os dados tratados a partir do Interpretativismo de Geertz. Percebemos o quanto as participantes enfrentam dificuldades para criar seus filhos, principalmente pelo preconceito que sofrem, o quanto foi difícil lidar com a maternidade e o uso de crack ao mesmo tempo. Estas mulheres sofrem com a exclusão social e a marginalização, muitas vezes resultando em dificuldades no acesso aos serviços de saúde.