{"title":"AUTONOMIA E CIDADANIA SOBERANAS PARA VENCER A COLONIALIDADE E A CORRUPÇÃO","authors":"R. Pimenta, Gabriela de Souza Pimenta","doi":"10.31994/rvs.v9i2.449","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A colonização é um véu que cobre as colônias por décadas ou séculos. O sentimento de ser colônia e ver-se bem nesta situação, de colono, pode permanecer ou ser expurgado das consciências dos colonos após a independência. Noutros casos, o sentimento de ser colônia permanece após décadas ou séculos, que tratam seus destinos sob uma colonialidade que não conseguem perceber ou refutar. O sentimento de colonialidade é sagrado para todos os que se acomodam bem na situação inferior do explorado-explorador. A decolonialidade é como uma profanação do sagrado altar de violência, massacre, usurpação, preconceitos variados, exploração secular, tudo em nome da democracia, direitos individuais e direitos humanos, que são a todo tempo dito que alcançamos com processos eleitorais. Ao contrário disso, um povo só deixa esta condição de colônia, depois da independência formal, mediante auto-reconhecimento e luta pela independência efetiva.","PeriodicalId":247746,"journal":{"name":"Revista Vianna Sapiens","volume":"92 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Vianna Sapiens","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.31994/rvs.v9i2.449","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A colonização é um véu que cobre as colônias por décadas ou séculos. O sentimento de ser colônia e ver-se bem nesta situação, de colono, pode permanecer ou ser expurgado das consciências dos colonos após a independência. Noutros casos, o sentimento de ser colônia permanece após décadas ou séculos, que tratam seus destinos sob uma colonialidade que não conseguem perceber ou refutar. O sentimento de colonialidade é sagrado para todos os que se acomodam bem na situação inferior do explorado-explorador. A decolonialidade é como uma profanação do sagrado altar de violência, massacre, usurpação, preconceitos variados, exploração secular, tudo em nome da democracia, direitos individuais e direitos humanos, que são a todo tempo dito que alcançamos com processos eleitorais. Ao contrário disso, um povo só deixa esta condição de colônia, depois da independência formal, mediante auto-reconhecimento e luta pela independência efetiva.