A. Silva, Paloma Lourenço Silveira de Araújo, A. B. D. Silva
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Abstract
No Brasil o aumento crescente de automotores, vem provocando um amento significativo no consumo de combustíveis, principalmente a gasolina. Em 2018, houve um aumento pronunciado no preço da gasolina, sendo o consumidor o mais afetado neste processo, uma vez que diversos produtos têm seu custo associado ao preço dos combustíveis. Diante dessa realidade e de com base em diversas denúncias de fraude dos combustíveis, a população passou a questionar a qualidade da gasolina vendida nos postos de combustíveis. Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível, o percentual obrigatório de etanol anidro no combustível é de 27% para gasolina comum e 25% para gasolina premium, sendo a margem de erro admitida nos testes de 1%, para mais ou para menos. (ANP, 2017) De acordo com Nascimento (2008), existe no mercado quatro tipos de gasolina, a saber: a comum, aditivada, premium e podium. Sendo a comum a mais simples, pois, não possui nenhum tipo de aditivo ou corante, tendo coloração levemente amarelada, enquanto a gasolina aditivada possui as mesmas características da comum, porém, são apresenta aditivos multifuncionais do tipo detergente e dispersante que promovem uma limpeza no sistema de circulação da gasolina, como também, um corante que a deixa com uma coloração esverdeada para que assim possa ser diferenciada da gasolina comum. A gasolina é considerada adulterada quando não está dentro das especificações legais estabelecidas pela ANP. Segundo Takeshita (2006) o combustível adulterado faz o carro perder desempenho e consumir mais, além disso, pode causar corrosão de válvulas e câmara de combustão, derretimento de mangueiras, danos à bomba de combustível, entre outros estragos. Além destes prejuízos, a gasolina adulterada afeta o meio ambiente, através da emissão de compostos poluentes decorrentes da combustão. Segundo BRASIL é possível verificar se a gasolina está adulterada através do “teste da proveta”, que permite identificar o teor de etanol anidro combustível (EAC) na gasolina. Este teste é um experimento simples e de baixo custo, que pode ser realizado em salas de aula do ensino médio, a partir de uma abordagem investigativa. Segundo POZO (1998) no ensino por investigação, os discentes são colocados em situação de realizar pequenas pesquisas, que combinam simultaneamente conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais.