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Abstract
Analisaremos, neste texto, como e por que o filósofo Hegel enaltece a arte poética como uma das mais importantes formas de arte livre. Notamos que a arte poética, além de ser uma maneira de exprimir e elevar o “Espírito”, é também a arte mais adequada e facilitadora para a aparição concreta do sensível. Nesse contexto, percebemos que o filósofo fez muitas críticas a alguns de seus contemporâneos. Dentre essas apreciações, ressaltamos as que se referem ao jovem Goethe. Possivelmente influenciado pelo movimento Sturm und Drang, o poeta alemão cria narrativas trágicas como Clavigo, Egmont, Estela e o romance Os sofrimentos do Jovem Werther, que não “arrebatam” o filósofo alemão. Por que tais obras são criticadas por Hegel? Seria pela Forma como o poeta escreveu, pelo Conteúdo ou apenas pelo excesso de prosaísmo? Buscamos responder a essas e a outras questões. Utilizamos edições críticas e traduções modernas disponíveis dos autores e de outros que nos parecem tornar o estudo mais preciso e enriquecedor.