{"title":"Movimento feminista lésbico e negro e a desconstrução da hegemonia do conhecimento na universidade","authors":"M. Coelho, M. F. V. Ferreira","doi":"10.31560/2595-3206.2021.15.12646","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo: Este artigo tem como objetivo apresentar argumentos que buscam favorecer reflexões e valorizar o movimento feminista lésbico e negro como ponto de partida para a produção de conhecimentos dissidentes, não hegemônicos sobre gênero, sexualidade, entrelaçamentos de marcadores sociais da diferença, na universidade, considerando os desafios da sensibilização pedagógica e acadêmica por professoras(es) na desconstrução de (pre)conceitos e superação das dicotomias gênero e sexo, rompendo com binômios tradicionais. Os estudos e a atuação teórica-política a partir desse movimento têm se multiplicado, diversificado e, cada vez mais, se legitimado como campo de produção de conhecimento e de discussões sobre temas ligados a opressões sofridas por mulheres e todos os corpos que não são masculinos e heterossexuais e desigualdade de gênero no espaço acadêmico. A universidade enquanto lugar de construção do conhecimento e fortalecimento de potências, também se reconhece como espaço contraditório que precisa refletir sobre a sensibilização e formação a respeito da diversidade. É urgente, portanto, que este espaço rompa com o silêncio em relação ao racismo, as opressões de gênero e classe para que as desigualdades não sejam mais outra vez, movidas pelo silenciamento que dá aos padrões da branquitude, ao heterossexismo e ao modelo","PeriodicalId":231671,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Estudos da Homocultura","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Estudos da Homocultura","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.31560/2595-3206.2021.15.12646","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Resumo: Este artigo tem como objetivo apresentar argumentos que buscam favorecer reflexões e valorizar o movimento feminista lésbico e negro como ponto de partida para a produção de conhecimentos dissidentes, não hegemônicos sobre gênero, sexualidade, entrelaçamentos de marcadores sociais da diferença, na universidade, considerando os desafios da sensibilização pedagógica e acadêmica por professoras(es) na desconstrução de (pre)conceitos e superação das dicotomias gênero e sexo, rompendo com binômios tradicionais. Os estudos e a atuação teórica-política a partir desse movimento têm se multiplicado, diversificado e, cada vez mais, se legitimado como campo de produção de conhecimento e de discussões sobre temas ligados a opressões sofridas por mulheres e todos os corpos que não são masculinos e heterossexuais e desigualdade de gênero no espaço acadêmico. A universidade enquanto lugar de construção do conhecimento e fortalecimento de potências, também se reconhece como espaço contraditório que precisa refletir sobre a sensibilização e formação a respeito da diversidade. É urgente, portanto, que este espaço rompa com o silêncio em relação ao racismo, as opressões de gênero e classe para que as desigualdades não sejam mais outra vez, movidas pelo silenciamento que dá aos padrões da branquitude, ao heterossexismo e ao modelo