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Abstract
O curta-documental argentino “La ciudad que huye” (2006), de Lucrecia Martel, e os filmes “Cara de queso ‘mi primer ghetto’” (2006), de Ariel Winograd, “Una semana solos” (2007), de Celina Murga, “Las viudas de los jueves” (2009), de Marcelo Piñeyro, “Betibu” (2014), de Miguel Cohan, “Historia del Miedo” (2014), de Benjamín Naishtat, e “Los decentes” (2016), de Lukas Valenta Rinner, apresentam-se como sintomas de expressão do descontentamento em relação à forma contemporânea de organizar o espaço urbano e exprimem uma ruptura em relação à cidade e ao outro, atravessados pelo impacto de políticas neoliberais na Argentina. Nesse sentido, a partir da investigação sobre o processo histórico de formação das urbanizações fechadas na Argentina, sobretudo a partir de 1970, e da análise de um conjunto fílmico, o objetivo deste trabalho é pensar e problematizar o impacto urbano e sensível dessas formas de urbanização na contemporaneidade.