F. Liberali, V. Fuga, D. Vendramini-Zanella, Larissa Picinato Mazuchelli, Viviane Klen-Alves, L. K. Modesto-Sarra, Everton Pessôa de Oliveira, Penélope Alberto Rodrigues, Rafael da Silva Tosetti Pejão
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Abstract
Neste artigo discutimos uma visão de pesquisa que pressupõe formas de agir com potencial de superar opressões. Nossa proposta envolve a reflexão sobre uma práxis para a compreensão transformativa de realidades, tendo a linguagem como foco. Apresenta a perspectiva crítico-colaborativa, pautada na argumentação multimodal, como uma possibilidade de ação-investigação-transformação em espaços educacionais por uma sociedade mais justa e equânime. Com esse objetivo, apresentamos um exemplo de um processo crítico-colaborativo entre pesquisadores do Grupo de Pesquisa Linguagem em Atividade no Contexto Escolar em reunião de planejamento para um evento do Projeto Brincadas, cuja temática envolvia a contradição entre a fartura da festa junina e a fome vivida no Brasil. A análise do dado selecionado aponta para a importância na argumentação multimodal, materializada em aspectos como a exemplificação, as expressões faciais, os movimentos de cabeça e de corpo e, em especial, a concessão que permitem a expansão da colaboração crítica em oposição a uma argumentação para destruição do outro. Como resultado, foi possível perceber a busca por superação dos movimentos de opressão vividos no contexto acadêmico.