Arlete Cherobini Orth, J. R. Correa, Claudia Alves Perez, Ederaldo Lima, D. Batista
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Abstract
O mercado de trabalho vem apresentando transformações persistentes ao longo das décadas. No Brasil essa transformação, principalmente com a revolução eletrônica, se intensificou a partir da abertura comercial e financeira do início dos anos 1990. Além do mais, a inserção da mulher na procura de vagas de emprego cresceu nas últimas duas décadas. Porém, mesmo apresentando características semelhantes aos homens, as mulheres recebem salários menores. Outra questão para as mulheres é a maternidade, a legislação na maior parte dos países, inclusive a brasileira, no momento da entrevista de emprego perguntar sobre os planos de engravidar é proibido, porém na prática isso não acontece e as mulheres acabam perdendo oportunidades de emprego. Já a realidade demonstra que as mulheres que apresentam filhos menores têm dificuldades em encontrar empregos e seus salários podem ser menores. Assim, esse estudo procura obter respostas empíricas sobre a questão dos salários das mulheres. O objetivo central é, através de um modelo econométrico com base em Mincer (1974), testar os instrumentos de educação dos pais, background familiar, desemprego, horas de trabalho entre outras, em uma regressão do tipo Two-Stage least squares (2SLS) que visa analisar a estrutura das equações e melhorar os preditores. Os resultados apontaram que as mulheres com filhos menores de 6 anos recebem entre 58% a 85%, dependendo da especificação, menores salários do que as mulheres que não tem filhos pequenos.