{"title":"A EXTERIORIDADE NA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO E DO SENTIDO","authors":"J. Santana","doi":"10.1590/1982-4017-210202-4019","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo Este estudo teórico-analítico, ancorado na Análise de Discurso, reflete sobre o funcionamento da linguagem no que se refere à produção do conhecimento e de sentido(s) sócio-historicamente compartilhados, considerando que não é possível significar o mundo fora da linguagem. Percorre a hipótese de que o funcionamento do corpo, a produção de sentidos e o processo de produção do conhecimento científico se assemelham ao funcionamento da linguagem, porque, de fato, tudo é linguagem. Para tanto, explora a relação entre língua, vazio, silêncio e sentido(s), partindo de um conto de Kafka e da metáfora do vaso e do oleiro, de Heidegger, sem perder de vista o processo de produção do conhecimento e sua relação com a linguagem e os gestos de interpretação. A análise sugere que no cerne da produção do conhecimento não está a essência, o objeto real ou a substância, mas sim o silêncio, o vazio, a barreira e a contradição.","PeriodicalId":378704,"journal":{"name":"Linguagem em (Dis)curso","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-08-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Linguagem em (Dis)curso","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/1982-4017-210202-4019","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Resumo Este estudo teórico-analítico, ancorado na Análise de Discurso, reflete sobre o funcionamento da linguagem no que se refere à produção do conhecimento e de sentido(s) sócio-historicamente compartilhados, considerando que não é possível significar o mundo fora da linguagem. Percorre a hipótese de que o funcionamento do corpo, a produção de sentidos e o processo de produção do conhecimento científico se assemelham ao funcionamento da linguagem, porque, de fato, tudo é linguagem. Para tanto, explora a relação entre língua, vazio, silêncio e sentido(s), partindo de um conto de Kafka e da metáfora do vaso e do oleiro, de Heidegger, sem perder de vista o processo de produção do conhecimento e sua relação com a linguagem e os gestos de interpretação. A análise sugere que no cerne da produção do conhecimento não está a essência, o objeto real ou a substância, mas sim o silêncio, o vazio, a barreira e a contradição.