{"title":"Conforto térmico de uma unidade habitacional em contêiner marítimo na cidade do Rio de Janeiro","authors":"Tamara Damasceno da Cunha Carelli, S. Rola","doi":"10.24220/2675-7885v3e2022a5526","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A construção civil tem buscado maneiras alternativas de ser uma atividade cada vez mais sustentável e menos nociva ao meio ambiente. A partir deste questionamento iniciou-se a busca por soluções plausíveis como novas tecnologias construtivas ou simplesmente materiais mais sustentáveis. Neste sentido, tem-se o surgimento da construção com contêiner marítimo, cuja destinação é modificada e, ao invés de ser um resíduo em cidades portuárias ao longo do mundo o contêiner marítimo é adaptado e se torna um módulo habitável para construção de diferentes tipologias arquitetônicas. Entretanto, para que o contêiner seja capaz de se tornar uma edificação habitável é necessário que sofra alterações, visto que foi construído para a acomodação de produtos do transporte aquaviário. Dentro destas alterações, a mais significativa é a sua adequação térmica, visto que o contêiner é uma caixa de aço corten, que é um excelente condutor térmico. Então, uma edificação construída a partir de um contêiner marítimo, será obrigada a utilizar de revestimentos térmicos que suportem o clima e tornem o ambiente minimamente confortável. Assim, este estudo pretende a partir de uma simulação computacional realizada no software EnergyPlus, analisar o desempenho térmico dos materiais utilizados nos revestimentos de uma unidade habitacional em contêiner marítimo localizada na cidade do Rio de Janeiro/RJ. Baseado nos resultados obtidos com a simulação computacional observou-se que os revestimentos utilizados são insuficientes para manter a temperatura interna menor comparado à temperatura externa. Sendo assim, os revestimentos são incapazes de atender as recomendações da NBR 15575 (2013) para a Zona Bioclimática 8.","PeriodicalId":311483,"journal":{"name":"Sustentabilidade: Diálogos Interdisciplinares","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-09-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Sustentabilidade: Diálogos Interdisciplinares","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.24220/2675-7885v3e2022a5526","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A construção civil tem buscado maneiras alternativas de ser uma atividade cada vez mais sustentável e menos nociva ao meio ambiente. A partir deste questionamento iniciou-se a busca por soluções plausíveis como novas tecnologias construtivas ou simplesmente materiais mais sustentáveis. Neste sentido, tem-se o surgimento da construção com contêiner marítimo, cuja destinação é modificada e, ao invés de ser um resíduo em cidades portuárias ao longo do mundo o contêiner marítimo é adaptado e se torna um módulo habitável para construção de diferentes tipologias arquitetônicas. Entretanto, para que o contêiner seja capaz de se tornar uma edificação habitável é necessário que sofra alterações, visto que foi construído para a acomodação de produtos do transporte aquaviário. Dentro destas alterações, a mais significativa é a sua adequação térmica, visto que o contêiner é uma caixa de aço corten, que é um excelente condutor térmico. Então, uma edificação construída a partir de um contêiner marítimo, será obrigada a utilizar de revestimentos térmicos que suportem o clima e tornem o ambiente minimamente confortável. Assim, este estudo pretende a partir de uma simulação computacional realizada no software EnergyPlus, analisar o desempenho térmico dos materiais utilizados nos revestimentos de uma unidade habitacional em contêiner marítimo localizada na cidade do Rio de Janeiro/RJ. Baseado nos resultados obtidos com a simulação computacional observou-se que os revestimentos utilizados são insuficientes para manter a temperatura interna menor comparado à temperatura externa. Sendo assim, os revestimentos são incapazes de atender as recomendações da NBR 15575 (2013) para a Zona Bioclimática 8.