{"title":"EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS","authors":"Josenildo Campos Brussio, R. Magalhães","doi":"10.18764/2595-1033v5n13.2022.28","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Partindo da atual necessidade de refletir sobre uma educação antirracista no currículo, considerando que o conhecimento transmitido dentro das escolas tende a reproduzir uma epistemologia hegemônica ocidental universalizante, desconsiderando a relevância dos negros e dos conhecimentos da história e cultura africana e afro-brasileira no currículo escolar, o presente artigo pretende contribuir para uma reflexão sobre a importância da Lei 10.639/2003 como uma via antirracista no ensino, a qual estabelece as diretrizes curriculares nacionais para o ensino da história e cultura africana, bem como entender como a epistemologia decolonial inserida na prática pedagógica pode promover um ensino antirracista no processo de aprendizagem. O artigo alude sobretudo a uma abordagem sobre raça, apontando como a colonialidade contribui para a reprodução do eurocentrismo, em especial, no livro didático da educação básica. Para a concretização do trabalho, realizamos uma pesquisa bibliográfica, de caráter analítico-descritivo, apoiando-se em artigos de renomados estudiosos como: Munanga (2004); Gomes (2010); Mignolo (2017); Strauss (2012); Grosfoguel (2008) dentre outros. Para tanto, considera-se que a Lei 10.639/2003 é um marco na história da educação, pois contribui para uma educação antirracista, e a epistemologia decolonial é, de fato, uma via para a superação do eurocentrismo e descolonização do currículo escolar.","PeriodicalId":369420,"journal":{"name":"Kwanissa: Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros","volume":"32 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Kwanissa: Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18764/2595-1033v5n13.2022.28","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Partindo da atual necessidade de refletir sobre uma educação antirracista no currículo, considerando que o conhecimento transmitido dentro das escolas tende a reproduzir uma epistemologia hegemônica ocidental universalizante, desconsiderando a relevância dos negros e dos conhecimentos da história e cultura africana e afro-brasileira no currículo escolar, o presente artigo pretende contribuir para uma reflexão sobre a importância da Lei 10.639/2003 como uma via antirracista no ensino, a qual estabelece as diretrizes curriculares nacionais para o ensino da história e cultura africana, bem como entender como a epistemologia decolonial inserida na prática pedagógica pode promover um ensino antirracista no processo de aprendizagem. O artigo alude sobretudo a uma abordagem sobre raça, apontando como a colonialidade contribui para a reprodução do eurocentrismo, em especial, no livro didático da educação básica. Para a concretização do trabalho, realizamos uma pesquisa bibliográfica, de caráter analítico-descritivo, apoiando-se em artigos de renomados estudiosos como: Munanga (2004); Gomes (2010); Mignolo (2017); Strauss (2012); Grosfoguel (2008) dentre outros. Para tanto, considera-se que a Lei 10.639/2003 é um marco na história da educação, pois contribui para uma educação antirracista, e a epistemologia decolonial é, de fato, uma via para a superação do eurocentrismo e descolonização do currículo escolar.