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Abstract
O termo meios físicos se refere ao uso de energia eletrotermofotomagnética, aplicada através de recursos diversos, incluindo equipamentos e dispositivos terapêuticos frequentemente empregados em atendimentos de fisioterapia. Há grande quantidade de pesquisa experimental em modelos animais com termoterapia e estimulações elétricas diversas e vários livros texto têm estabelecido contraindicações aos procedimentos – mais por precaução do que por referência a experimentos específicos. No entanto, a popularidade de seu uso supera muito o volume de evidências científicas de qualidade sobre sua efetividade clínica, sendo claro o descompasso entre a prática clínica e as propostas de guias e consensos baseados em revisões sistemáticas e metanálises (1).
É muita extensa a lista de opções de meios físicos existentes no mercado, havendo, por exemplo, diversas especificações de tipos de estimulação elétrica, que não cabe aqui esmiuçar. De modo geral, nas clínicas de fisioterapia e reabilitação, os meios físicos comumente disponíveis são a neuroestimulação elétrica transcutânea (TENS), o ultrassom terapêutico (US), a estimulação elétrica funcional (FES), o turbilhão (com água aquecida), e também diatermia por ondas curtas (OC), forno de Bier e parafina. Outros recursos, conceitualmente incluídos como meios físicos, têm se disseminado, mas ainda não são amplamente disponíveis, como terapia por ondas de choque (TOC), estimulação magnética transcraniana (TMS) e plataforma vibratória.