Virginia Andrade de Souza, Cibele Rafaela Barbosa da Silva Lima, Tatyane Dos Santos Ferreira, Letícia Kelly De Arruda Vasconcelos, Adriana Paula De Andrade Da Costa e Silva Santiago
{"title":"ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS E VIABILIDADE DE AMOSTRAS QUESTIONADAS DE TECIDOS RÍGIDOS SUBMETIDAS A EXAME DE DNA FORENSE","authors":"Virginia Andrade de Souza, Cibele Rafaela Barbosa da Silva Lima, Tatyane Dos Santos Ferreira, Letícia Kelly De Arruda Vasconcelos, Adriana Paula De Andrade Da Costa e Silva Santiago","doi":"10.21117/rbol-v9n22022-423","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este estudo teve como objetivo analisar as características das amostras questionadas de tecidos rígidos enviadas para análise de DNA forense, especificando o tipo e a região anatômica alvo de coleta, bem como a viabilidade da amostra após o processamento. Caracterizada por ser de corte transversal, com abordagem quantitativa e descritiva, utilizou dados secundários extraídos de planilhas do Instituto, com os quais construiu banco de dados, posteriormente analisado. Os resultados demonstraram que ossos e dentes são coletados como amostra para os testes de DNA, representando o percentual de 47,4% de todos os exames recebidos no ano de 2020, sendo 99,5% provenientes de crimes contra a vida. Das amostras obtidas de tecido rígido, 42% tiveram processamento concluído (39,1% para dentes e 42,6% para ossos), 10% não concluído (17,2% para dentes e 8,5% para ossos) e 48% constavam como não informado. Todas as amostras compostas por dente não especificaram a classificação dentária. Já as amostras compostas por ossos corresponderam a fragmento ósseo não especificado em 81% dos casos, 13,4% eram fragmento de fêmur e o percentual restante distribuído entre fragmentos de clavícula, crânio, escápula, fêmur, manúbrio, osso longo, tíbia, vértebra, osso esterno, mandíbula e ulna, variando entre 1-2% para cada. Pode-se concluir que o perfil dos exames de DNA extraído de amostras de tecidos duros do Instituto pesquisado é composto por ossos e dentes, sendo em sua maioria por fragmentos ósseos de vários tipos, principalmente fêmur, sendo necessária a melhor qualificação dos tipos de amostra utilizados para extração.","PeriodicalId":187893,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Odontologia Legal","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-10-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Odontologia Legal","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21117/rbol-v9n22022-423","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este estudo teve como objetivo analisar as características das amostras questionadas de tecidos rígidos enviadas para análise de DNA forense, especificando o tipo e a região anatômica alvo de coleta, bem como a viabilidade da amostra após o processamento. Caracterizada por ser de corte transversal, com abordagem quantitativa e descritiva, utilizou dados secundários extraídos de planilhas do Instituto, com os quais construiu banco de dados, posteriormente analisado. Os resultados demonstraram que ossos e dentes são coletados como amostra para os testes de DNA, representando o percentual de 47,4% de todos os exames recebidos no ano de 2020, sendo 99,5% provenientes de crimes contra a vida. Das amostras obtidas de tecido rígido, 42% tiveram processamento concluído (39,1% para dentes e 42,6% para ossos), 10% não concluído (17,2% para dentes e 8,5% para ossos) e 48% constavam como não informado. Todas as amostras compostas por dente não especificaram a classificação dentária. Já as amostras compostas por ossos corresponderam a fragmento ósseo não especificado em 81% dos casos, 13,4% eram fragmento de fêmur e o percentual restante distribuído entre fragmentos de clavícula, crânio, escápula, fêmur, manúbrio, osso longo, tíbia, vértebra, osso esterno, mandíbula e ulna, variando entre 1-2% para cada. Pode-se concluir que o perfil dos exames de DNA extraído de amostras de tecidos duros do Instituto pesquisado é composto por ossos e dentes, sendo em sua maioria por fragmentos ósseos de vários tipos, principalmente fêmur, sendo necessária a melhor qualificação dos tipos de amostra utilizados para extração.