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Abstract
O controle da função luteal é realizado por um balanço de fatores luteotróficos e luteolíticos, e nenhuma luteolisina de origem uterina está envolvida na regulação do corpo lúteo cíclico canino. Todavia, ao final da gestação, um pico de PGFM reflete a síntese e secreção de PGF2α envolvida na luteólise pré-parto. Em cadelas, a prolactina e o LH, mas também a PGE2, P4 e E2, e possivelmente citocinas e fatores de crescimento agem como fatores autócrinos e parácrinos para regular a função luteal. O hipoluteoidismo é definido como uma diminuição precoce da secreção de progesterona, com concentração insuficiente para a manutenção da gestação, causando perdas gestacionais. Entretanto, o valor de corte da concentração de progesterona para o diagnóstico ainda é controverso. A suplementação exógena com progestágenos é eficaz em manter a gestação, mas nas fases iniciais da gestação pode causar efeitos teratogênicos nos fetos.