A importância da comunicação efetiva do enfermeiro em CCIH frente à equipe multidisciplinar

Abstract

A importância da comunicação no trabalho da equipe interdisciplinar de saúde é vista como determinante na qualidade e na segurança para a prestação de cuidados aos indivíduos. A segurança do paciente se tornou uma tendência global nos últimos tempos nas instituições prestadoras de saúde, sendo a comunicação efetiva meta a ser atingida pela equipe interdisciplinar, como também proporcionar um ambiente de trabalho harmonioso com assistência sem danos. O enfermeiro responsável pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) é o precursor em desenvolver e trabalhar para colocar em prática as recomendações do MS/ANVISA. Contudo, muitas vezes o enfermeiro tem mais de uma função para desemprenhar, além do cargo de controlador de infecção relacionada à assistência. A comunicação surge como instrumento facilitador do processo de interação entre profissionais, evitando possíveis barreiras que, de um lado, venham causar quaisquer incidentes ou até mesmo um evento adverso,colocando em risco a efetividade do enfermeiro CCIH perante a segurança do paciente. Este estudo teve por objetivo identificar e descrever a importância da comunicação efetiva do enfermeiro da CCHI frente à equipe multidisciplinar, por meio da revisão de literatura em bases de dados eletrônicos – Medline; Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e de Dados de Enfermagem (BDEnf), partindo da pergunta: “Por que há eventos adversos no processo, com todos os recursos informativos disponíveis pelos órgãos de saúde?”. A pesquisa objetiva também ressaltar a valorização do processo de comunicação como componente básico e relevante ao compreendimento das recomendações da CCIH. Sugere-se que a comunicação na atuação do enfermeiro é uma das mais importantes habilidades desempenhadas e uma ferramenta essencial. Por meio da comunicação efetiva que a CCIH poderá avaliar o desempenho da equipe multidisciplinar na assistência prestada. A partir dessa avaliação, o profissional poderá reparar erros, incrementar medidas e/ou reformular ações, promovendo segurança do paciente e minimizando os eventos adversos.