Gilberto Ferreira da Silva Neto, Mariluze de Carvalho Campos Silva
{"title":"POLÍTICAS PÚBLICAS DE ACESSO À ÁGUA E CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO: AS CISTERNAS COMO TECNOLOGIAS SOCIAIS","authors":"Gilberto Ferreira da Silva Neto, Mariluze de Carvalho Campos Silva","doi":"10.35642/RM.V2I2.222","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Durante anos, a população do semiárido vive com problemas relacionados à falta d’água. Assim, políticas de “combate à seca” foram criadas, como construção de grandes açudes, com a intenção de minimizar os longos períodos de estiagens que atinge milhões de pessoas. Mas, com o passar dos anos entendeu-se que o combate à seca, instituída pelo Estado brasileiro, no início da década de 50, não é possível, pois esse é um fenômeno natural e não pode ser combatido. Daí, a sociedade civil organizada, em meados da década de 90, começou a se articular e buscar meios que trouxesse melhoria para a vida das famílias do semiárido brasileiro, então, assim começou a ideia de convívio com o semiárido, onde foram necessárias alternativas e tecnologias que contribuíssem para melhor aproveitamento da água da chuva que cai na região semiárida, surgindo assim tecnologias sociais de fácil replicação, conhecidas como cisternas. O presente trabalho busca compreender a importância das políticas públicas voltadas para o acesso à água e convivência com o semiárido destacando as cisternas como tecnologias sociais de fácil replicação, baixo custo e integração das pessoas que participam deste processo. PALAVRAS-CHAVE: Semiárido. Tecnologias Sociais. Políticas Públicas.","PeriodicalId":281764,"journal":{"name":"Revista Macambira","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-03-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Macambira","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.35642/RM.V2I2.222","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Durante anos, a população do semiárido vive com problemas relacionados à falta d’água. Assim, políticas de “combate à seca” foram criadas, como construção de grandes açudes, com a intenção de minimizar os longos períodos de estiagens que atinge milhões de pessoas. Mas, com o passar dos anos entendeu-se que o combate à seca, instituída pelo Estado brasileiro, no início da década de 50, não é possível, pois esse é um fenômeno natural e não pode ser combatido. Daí, a sociedade civil organizada, em meados da década de 90, começou a se articular e buscar meios que trouxesse melhoria para a vida das famílias do semiárido brasileiro, então, assim começou a ideia de convívio com o semiárido, onde foram necessárias alternativas e tecnologias que contribuíssem para melhor aproveitamento da água da chuva que cai na região semiárida, surgindo assim tecnologias sociais de fácil replicação, conhecidas como cisternas. O presente trabalho busca compreender a importância das políticas públicas voltadas para o acesso à água e convivência com o semiárido destacando as cisternas como tecnologias sociais de fácil replicação, baixo custo e integração das pessoas que participam deste processo. PALAVRAS-CHAVE: Semiárido. Tecnologias Sociais. Políticas Públicas.