Como as mulheres jovens vivenciam o uso do método contraceptivo sintotérmico (método de percepção da fertilidade que usa a temperatura corporal basal associada à análise do muco cervical)?
{"title":"Como as mulheres jovens vivenciam o uso do método contraceptivo sintotérmico (método de percepção da fertilidade que usa a temperatura corporal basal associada à análise do muco cervical)?","authors":"Daniela Saraiva da Clara, Ana Luiza Vilela Borges","doi":"10.52753/bis.v22i2.38646","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Nossos objetivos foram conhecer as razões pelas quais mulheres jovens optam pelo uso do método contraceptivo sintotérmico (análise da temperatura corporal basal associada à análise do muco cervical) e descrever o uso e as fontes de obtenção de informação sobre o método. Participantes do grupo fechado no Facebook “Adeus hormônios: contracepção não hormonal” foram convidadas a preencher um instrumento semiestruturado disponível on-line em 2018. Os resultados (n=35) mostraram que a opção por usar o sintotérmico como método contraceptivo ocorreu, predominantemente, pela preferência por um método mais natural ou por terem vivenciado os efeitos adversos da pílula hormonal. Usuárias do método sintotérmico o vivenciam como fonte de empoderamento por se apropriarem das variações que o ciclo menstrual exerce sobre o corpo. As usuárias do sintotérmico obtiveram conhecimento e esclarecem dúvidas a respeito do método por meio da Internet. Como rotina de uso, chama atenção o uso de aplicativos de celular para ajudá-las no controle e anotação dos indicadores de período fértil. O uso constante de aplicativos e a criação de grupos de discussão em mídias sociais mostram a pouca participação dos serviços de saúde nesta opção, ratificando ser essa uma trajetória autônoma das próprias mulheres.","PeriodicalId":279969,"journal":{"name":"BIS. Boletim do Instituto de Saúde","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"BIS. Boletim do Instituto de Saúde","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.52753/bis.v22i2.38646","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Nossos objetivos foram conhecer as razões pelas quais mulheres jovens optam pelo uso do método contraceptivo sintotérmico (análise da temperatura corporal basal associada à análise do muco cervical) e descrever o uso e as fontes de obtenção de informação sobre o método. Participantes do grupo fechado no Facebook “Adeus hormônios: contracepção não hormonal” foram convidadas a preencher um instrumento semiestruturado disponível on-line em 2018. Os resultados (n=35) mostraram que a opção por usar o sintotérmico como método contraceptivo ocorreu, predominantemente, pela preferência por um método mais natural ou por terem vivenciado os efeitos adversos da pílula hormonal. Usuárias do método sintotérmico o vivenciam como fonte de empoderamento por se apropriarem das variações que o ciclo menstrual exerce sobre o corpo. As usuárias do sintotérmico obtiveram conhecimento e esclarecem dúvidas a respeito do método por meio da Internet. Como rotina de uso, chama atenção o uso de aplicativos de celular para ajudá-las no controle e anotação dos indicadores de período fértil. O uso constante de aplicativos e a criação de grupos de discussão em mídias sociais mostram a pouca participação dos serviços de saúde nesta opção, ratificando ser essa uma trajetória autônoma das próprias mulheres.