{"title":"Estudo da resistência mecânica de concretos incorporados de resíduos de gesso como agregado","authors":"Frederico Pedro Bon Bon, Claudia Gibertoni","doi":"10.55660/revfho.v6i1.55","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Desde a Revolução Industrial, no século XVIII, o homem aproveita sua extensa capacidade produtiva para satisfazer suas necessidades materiais e anseios econômicos. O meio natural demonstra sintomas e o paradigma dos recursos inesgotáveis se mostra uma ilusão. A construção civil chama atenção pela quantidade de resíduos gerados, sendo que a maioria desses descartes são tratados como rejeitos à medida que sua reutilização/reciclagem é barrada por inviabilidade técnica-econômica. Nesse sentido, o gesso, que é proveniente da gipsita, é um material muito comum na construção civil. Sua maleabilidade tem se adaptado às necessidades da arquitetura e sua aplicação é crescente. A resolução 307 do CONAMA regulamenta o gesso como resíduo classe C, ou seja, aquele que a reciclagem é tecnicamente inviável. Por isso, reciclar gesso como agregado miúdo em concretos é alternativa audaciosa. Os ensaios comprovaram que traços de substituição total do agregado por gesso é inviável, alcançando tensão resistente de 0MPa. Porém, a substituição parcial de 50% da areia do traço por pó de gesso se mostrou alternativa viável e os corpos ofereceram tensão resistente de até 7,50MPa. A fabricação de blocos de vedação é utilização válida para tais concretos.","PeriodicalId":117340,"journal":{"name":"Revista Científica da FHO|Uniararas","volume":"78 1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Científica da FHO|Uniararas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55660/revfho.v6i1.55","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Desde a Revolução Industrial, no século XVIII, o homem aproveita sua extensa capacidade produtiva para satisfazer suas necessidades materiais e anseios econômicos. O meio natural demonstra sintomas e o paradigma dos recursos inesgotáveis se mostra uma ilusão. A construção civil chama atenção pela quantidade de resíduos gerados, sendo que a maioria desses descartes são tratados como rejeitos à medida que sua reutilização/reciclagem é barrada por inviabilidade técnica-econômica. Nesse sentido, o gesso, que é proveniente da gipsita, é um material muito comum na construção civil. Sua maleabilidade tem se adaptado às necessidades da arquitetura e sua aplicação é crescente. A resolução 307 do CONAMA regulamenta o gesso como resíduo classe C, ou seja, aquele que a reciclagem é tecnicamente inviável. Por isso, reciclar gesso como agregado miúdo em concretos é alternativa audaciosa. Os ensaios comprovaram que traços de substituição total do agregado por gesso é inviável, alcançando tensão resistente de 0MPa. Porém, a substituição parcial de 50% da areia do traço por pó de gesso se mostrou alternativa viável e os corpos ofereceram tensão resistente de até 7,50MPa. A fabricação de blocos de vedação é utilização válida para tais concretos.