Alfredo Costa, Brenner H. Maia-Rodrigues, Renato Martins Redovalio Ferreira, R. A. Garcia
{"title":"VULNERABILIDADE SOCIAL DAS CULTURAS MINORITÁRIAS NO BRASILCONTEMPORÂNEO: O CASO DOS ÍNDIOS TUXÁS","authors":"Alfredo Costa, Brenner H. Maia-Rodrigues, Renato Martins Redovalio Ferreira, R. A. Garcia","doi":"10.29327/249218.9.9-7","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Os processos referentes a insercao do indigena na cultura do consumo ja foram largamente discutidos por diversos autores oriundos de varias areas do conhecimento. Pensar as relacoes entre povos de culturas diferentes, no que tange ao uso e ocupacao de um espaco em comum, nos remete aos conceitos de exercicio de poder e soberania. Em um mundo em que grande parte dos espacos esta inserida na logica da producao social do capitalismo global, no que diz respeito a sua constante revaloracao, a vulnerabilidade das culturas minoritarias aflora como uma questao fragil, principalmente no que diz respeito ao reconhecimento formal e manutencao de seus territorios historicos, de seus habitos, linguas e culturas. O povo Tuxa, original da regiao norte da Bahia, que foi deslocado de seu territorio tradicional em funcao da construcao da represa de Luiz Gonzaga, na decada de 80, nos fornece substratos para a discussao sobre a falta de interesse publico em relacao aos povos indigenas no Brasil. A analise das informacoes proveniente dos dados dos Censos Demograficos de 1991 e 2000 demonstra, juntamente a depoimentos obtidos em campo, que sao nitidos os impactos decorrentes da insercao desses povos na logica do capital. E esse embate que pretende-se evidenciar no presente texto.","PeriodicalId":343575,"journal":{"name":"CADERNOS DO LESTE","volume":"50 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2016-06-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"2","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"CADERNOS DO LESTE","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.29327/249218.9.9-7","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 2
Abstract
Os processos referentes a insercao do indigena na cultura do consumo ja foram largamente discutidos por diversos autores oriundos de varias areas do conhecimento. Pensar as relacoes entre povos de culturas diferentes, no que tange ao uso e ocupacao de um espaco em comum, nos remete aos conceitos de exercicio de poder e soberania. Em um mundo em que grande parte dos espacos esta inserida na logica da producao social do capitalismo global, no que diz respeito a sua constante revaloracao, a vulnerabilidade das culturas minoritarias aflora como uma questao fragil, principalmente no que diz respeito ao reconhecimento formal e manutencao de seus territorios historicos, de seus habitos, linguas e culturas. O povo Tuxa, original da regiao norte da Bahia, que foi deslocado de seu territorio tradicional em funcao da construcao da represa de Luiz Gonzaga, na decada de 80, nos fornece substratos para a discussao sobre a falta de interesse publico em relacao aos povos indigenas no Brasil. A analise das informacoes proveniente dos dados dos Censos Demograficos de 1991 e 2000 demonstra, juntamente a depoimentos obtidos em campo, que sao nitidos os impactos decorrentes da insercao desses povos na logica do capital. E esse embate que pretende-se evidenciar no presente texto.